O dia de Marília (29 de março de 1956)
Avizinha-se o dia de emancipação municipal de Marília – o 4 de abril. Nessa ocasião, comemoraremos a passagem do 27º aniversário da instalação do nosso município.
Um programa de manifestações de jubilo, singelas, é verdade, porém sinceras, está sendo elaborado e será posto em prática. Será a espontaneidade dos marilienses, num regojizo imensurável pelo motivo do acontecimento.
No entanto, tal dia não será feriado. Uma lei federal, revogou automaticamente o diploma legal sancionado pela Prefeitura em abril de 1948, chamando para a órbita governamental a competência de decretar os feriados de ordem cívica. Facultativo, será nas repartições públicas estaduais e municipais.
De acôrdo com a Lei, o comércio e a indústria poderão trabalhar livremente. No entanto, acreditamos, nenhuma fábrica, nenhum estabelecimento de Marília abrirá as suas portas no dia 4 de abril. Pelo menos, isso é o que pudemos deduzir através de consultas por nós feitas. Os comerciantes e industriais marilienses, em sua maioria, ao que se percebe, irão colaborar, espontaneamente, com o Dia de Marília, cerrando suas portas. Simpática a atitude, sem dúvida alguma.
Missa campal, alocuções alusivas à data, desfiles de estudantes de curso secundário, festa aviatória, competições esportivas e sessão solene na Câmara Municipal de Marília, eis as principais bases do programa homenageativo do Dia do Município. Afora isso, inúmeras – senão tôdas – as entidades de classe, igrejas e associações sindicais, prestarão a sua homenagem ao dia que marca o transcurso da emancipação municipal da “cidade menina”.
Nós, que somos francamente partidários de demonstrações singelas e sinceras, estamos aplaudindo a idéia de homenagear-se Marília sem muitos estardalhaços e despesas forçadas para os cofres públicos. O sr. Secretário da Educação se fará presente, inaugurando, na ocasião, a Escola Artesanal. A quarta zona aérea, prestigiará também as solenidades. E outras autoridades. E ainda, prefeitos e vereadores da região.
Será necessária festa mais bonita do que essa?
Extraído do Correio de Marília de 29 de março de 1956
Um programa de manifestações de jubilo, singelas, é verdade, porém sinceras, está sendo elaborado e será posto em prática. Será a espontaneidade dos marilienses, num regojizo imensurável pelo motivo do acontecimento.
No entanto, tal dia não será feriado. Uma lei federal, revogou automaticamente o diploma legal sancionado pela Prefeitura em abril de 1948, chamando para a órbita governamental a competência de decretar os feriados de ordem cívica. Facultativo, será nas repartições públicas estaduais e municipais.
De acôrdo com a Lei, o comércio e a indústria poderão trabalhar livremente. No entanto, acreditamos, nenhuma fábrica, nenhum estabelecimento de Marília abrirá as suas portas no dia 4 de abril. Pelo menos, isso é o que pudemos deduzir através de consultas por nós feitas. Os comerciantes e industriais marilienses, em sua maioria, ao que se percebe, irão colaborar, espontaneamente, com o Dia de Marília, cerrando suas portas. Simpática a atitude, sem dúvida alguma.
Missa campal, alocuções alusivas à data, desfiles de estudantes de curso secundário, festa aviatória, competições esportivas e sessão solene na Câmara Municipal de Marília, eis as principais bases do programa homenageativo do Dia do Município. Afora isso, inúmeras – senão tôdas – as entidades de classe, igrejas e associações sindicais, prestarão a sua homenagem ao dia que marca o transcurso da emancipação municipal da “cidade menina”.
Nós, que somos francamente partidários de demonstrações singelas e sinceras, estamos aplaudindo a idéia de homenagear-se Marília sem muitos estardalhaços e despesas forçadas para os cofres públicos. O sr. Secretário da Educação se fará presente, inaugurando, na ocasião, a Escola Artesanal. A quarta zona aérea, prestigiará também as solenidades. E outras autoridades. E ainda, prefeitos e vereadores da região.
Será necessária festa mais bonita do que essa?
Extraído do Correio de Marília de 29 de março de 1956
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