O Monumento à Mãe Brasileira (09 de maio de 1956)

Dia 13 dêste, segundo domingo do mês de maio, como sempre, será a data consagrada às mães. Todo mundo vai, à medida que o tempo passa, melhor interpretando o sentido altamente louvável da intenção, rendendo de um modo bastante objetivo e sincero, um preito de gratidão e respeito à Rainha do Lar.

Com o decorrer do tempo, o Dia das Mães entre nós, passará a ter um significado de festa nacional, sagrada mesmo, cristã, quase como a comemoração do Natal. Nada mais justo. Nada mais humano.

A propósito, lembramos agora, que, há um ano passado, cogitou-se em Marília, instituir o Monumento à Mãe Mariliense. Foram feitos ensaios e ao que nos parece, até organizada a respectiva Comissão. No entanto, o negócio ainda está no tinteiro. E é pena.

Na ocasião, a idéia propalada calou profundamente bem, no seio da opinião pública local e nós fomos os primeiros que viemos a público, aplaudir a iniciativa. Tudo parecia ir muito bem, as mil maravilhas. Mas o caso sofreu qualquer solução de continuidade, ao que supomos. Pelo menos, jamais tivemos conhecimento de outras providências que não fossem os ensaios preliminares.

Que é da comissão referida?

No ensejo, dizia-se mesmo que o próximo Dia das Mães já apresentaria o Monumento à Mãe Mariliense. O próximo Dia das Mães será domingo. E então?

Se tal tivesse sido concretizado, não há dúvidas que Marília teria sido, no Brasil, a primeira cidade a tomar uma iniciativa exemplificadora dessa natureza.

O caso, no entanto, continua no mesmo pé, se não pereceu.

Gostaríamos de saber alguma coisa a respeito, para informar aos nossos leitores. Principalmente àquela senhora, que, outro dia, por telefone, nos inqueria a respeito.

Acontece que não sabemos nada mais do que os passos iniciais de um ano atrás. Por isso, nada podemos informar sôbre a questão.

Extraído do Correio de Marília de 09 de maio de 1956

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