Volta à Luta (03 de maio de 1956)

Depois de um periodozinho de férias, aqui estamos novamente, em contacto, com os leitores do “Correio”, de volta à nossa luta.

E, como “escrever é uma cachaça”, confessamos que já sentíamos saudades dêste jornal, agora entrado no 29º ano de suas atividades em pról desta querida Marília.

Aqui estamos novamente. Sem quaisquer pretensões, que não sejam os desejos ardentes de emprestar nossa modesta colaboração à Marília e seu povo, traduzindo em letras de forma, nossas idéias e pensamentos, divulgando aquilo que deve ser conhecido e criticando construtivamente.

Estamos novamente principiando a “tomar pé” com as últimas ocorrências da cidade, de vez alguns dias distanciados de nossas lides, nos forçaram a ignorar alguns fatos de maior interêsse da “urb”, acontecidos nesses dias em que estivemos ausentes.

Firmes estaremos, como sempre, em nossa mesa de trabalhos, local que há mais de 10 anos conhecemos. E iremos para a frente. Às vezes, recebemos aplausos, outras ocasiões sendo incompreendidos em nossos pontos de vista. Mas prosseguiremos, porque o único ponto por nós colimado nesta modesta e despretensiosa luta, é servir a cidade que adotamos como berço.

Assim, como o filho que regressa à casa paterna, após uma ausência forçada, nos sentimos neste momento: felizes, satisfeitos. E aqui estamos; dispostos para enfrentar o “batente”. Principalmente nesta ocasião, quando o CORREIO DE MARÍLIA cumpre mais uma etapa em sua vida de impressa, deixando para trás vinte e oito anos de bons serviços prestados à Marília e seu povo. Participando dessa alegria do dever cumprido, que neste momento desfruta nosso diretor Raul Roque Araujo, reiniciamos nossa luta a maior e melhor vontade, porque melhorar tudo o que fazemos, é a nossa crescente preocupação.

Já tomamos nossa posição na trincheira aberta pelo “Correio” em 1º de maior de 1928, exatamente no local que há mais de dois lustros nos encontramos.

E o fazemos gostosamente.

Extraído do Correio de Marília de 03 de maio de 1956

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