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Mostrando postagens de julho, 2008

O Brasil, a Bolivia e o Petróleo (31 de julho de 1956)

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O assunto – petroleo – até arrepia, quando se tem que escrever a respeito. Principalmente quando tudo o que se diz acerca do mesmo lembra logo o comunismo e suas campanhas. Acontece que não somos comunistas, derrotistas ou anti-patriotas. E também, a rigor, somos “meios” leigos na matéria. Entendemos a questão da exploração do petróleo, como necessidade nacional, como uma riqueza tão poderosa como o café, o cacau ou a borracha – um índice verdadeiro de independência econômica da nação. Por isso, achamos que a exploração da maneira como é apregoada à larga, óra iniciada pela Petrobrás, está já com uma centena de anos de atrazo. Mesmo assim, não concordamos com a obrigatoriedade de proprietários de veículos serem compulsados a adquirir ações da empresa. É um ponto de vista nosso. O assunto primordial desta nossa crônica de hoje, sobre o petróleo, “são outros quinhentos cruzeiros”. O Sr. Hernan Silles Zuazo (foto) , Presidente da República da Bolívia, declarou à imprensa brasileira, quand

O Curso Ginasial Noturno (28 de julho de 1956)

O povo mariliense, através das providências de suas autoridades e das lutas de seus vereadores, conseguiu tornar realidade um velho sonho, uma antiga e justa aspiração de sua mocidade estudantil: a criação e instalação de um curso ginasial noturno e gratuito, de carater oficial. Não há necessidade de relatarmos aqui, com minúcias, as oportunidades que tal curso oferecerá aos estudantes pobres, principalmente àquêles que trabalham durante o dia e pretendem estudar à noite. Maximé considerando-se as elevadas taxas educacionais dos dias de hoje. Há no entanto, uma ressalva a fazer-se ao povo mariliense, em especial a sua mocidade estudantil: É que, segundo estamos informados, está se apresentando aquém das expectativas, o interêsse que a criação de tal curso deveria despertar. Parece mesmo que o número dos pretensiosos a desfrutar dêsse privilégio, será diminuto e poderá inclusive, acarretar o não funcionamento do aludido curso noturno, se o coeficiente de matrículas não atingir o limite

Um problema grave (27 de julho de 1956)

Já tivemos o ensejo de dizer, através desta mesma coluna, que entendemos, com razão, que o meretrício é um mal necessário. E que em especial, nada temos contra as infelizes mulheres que mercantilizam o amor fazendo intercâmbio do próprio corpo. Continuamos ainda com o nosso ponto de vista (que não é segredo para ninguem), de que em Marília, o problema, colocado no pé em que se encontra, está a exigir atenções urgentes das autoridades constituidas. É mesmo inadmissível, que se verifique a imiscuidade tão flagrante como está acontecendo em nossa cidade, entre famílias e meretrizes, às vezes em casas intercaladas numa mesma via pública. A zona do pecado, felizmente é delimitada; infelizmente tais limites não são observados. Existem ruas em nossa urbe, onde os forasteiros que procuram o “bas fond” não sabem onde entrar e chegam a bater em casas de família! Publicamos, ha dias, neste jornal, um abaixo assinado, contendo cerca de cem assinaturas, em que pessoas residentes nas imediações da c

A Cooperativa Banco de Marília (26 de julho de 1956)

Faz muitos anos. Um grupo de pessoas, oriundas de outras paragens, mas que sentiram, logo que aqui aportaram, um amor verdadeiro por estas plagas, entendeu de criar em nossa cidade, um banco cooperativo. Da idéia à realização, pouco tempo decorreu, porque êsses homens puseram mãos à obra sem medir sacrifícios. Sem considerar as dificuldades naturais que se deparam às grandes iniciativas. E surgiu, então, a Cooperativa Banco de Marília Ltda. A princípio, embora contasse com o apôio de muita gente, gente que conhecia sobejamente a capacidade de trabalhos e de intenções daqueles timoneiros, não deixou a organização de atravessar suas séries de dificuldades. Um estabelecimento, especialmente de crédito, assegura suas bases de solidês, não só no capital integralizado, mas, em particular, na capacidade e na integridade moral e de trabalhos de seus responsáveis e dirigentes. O início, como todos os começos de grandes realizações, foi cheio de percalços, de incontáveis dificuldades. No fin

Reflorestar é u’a necessidade (25 de julho de 1956)

O problema do reflorestamento é mais necessário e urgente do que à primeira vista possa parecer. A rigor, é mesmo uma necessidade das mais patrióticas. O Brasil, embora com uma vastidão de terras “por descobrir”, considerando-se a sua pouca idade em face dos demais países do globo, apresenta-se, nesse particular, como uma verdadeira lástima. De acôrdo com as estatísticas, cerca de 80% do combustível destinado às indústrias, meios de transportes e atividades domésticas, é representado pela lenha e carvão de lenha. Ainda conforme os mesmos dados oficiais, 500 mil hectares de matas são derrubados anualmente no país. Afóra isso, as chamadas “zonas novas” alimentam também o consumo de madeira para as moradias, etc.. No ritmo que caminhamos, nesse particular, não mui distante, o país se transformará num deserto de florestas, mesmo apesar das enormes áreas do “Brasil desconhecido”. Tem razão o vereador J. Coriolano de Carvalho, quando manifesta publicamente a sua preocupação a respeito do pro

A nova “miss” Universo (24 de julho de 1956)

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A srta. Carol Morris (foto) , representante do Estado de Iowa, U. S. A., acaba de ser coroada “miss” Universo de 1956, no concurso de beleza recentemente realizado em Long Beach, na Califórnia. As finalidades do concurso referido, não vamos comentar, porque não as vemos e nem tampouco as entendemos. Nesse particular, só conseguimos observar o espírito de propaganda comercial, feito com bastante vontade e com muito dinheiro. Vamos apenas, hoje, tecer umas consideraçõeszinhas acerca de nossa representante, a gauchinha Maria José Cardoso, que partiu para a terra de Tio Sam vislumbrando um horizonte verde de esperança e regressará agora imersa num mar de desilusões. É que muitos brasileiros, andam por aí a clamar de injusta a decisão do juri, alegando parcialidade do julgamento, “marmelada”, etc. e tal. Pode ser que hajam se verificado tais expedientes; mas acontece, que mesmo que isso tenha sucedido, não temos a respeito, o mesmo modo de pensar que há um ano passado externamos acerca de E

É inacreditável (21 de julho de 1956)

No Brasil aconteceram coisas extraordinárias, como nos Estados Unidos. Só que de maneira diversa. O norte-americano é prodigioso em criar situações curiosas, emoldurar fatos umas vezes ridículos, outras ocasiões cômicos e trágicos. Regra geral, prendem-se à pessoas, refletem-se um espírito onde aquilo que se póde chamar “esportividade” supera o fator conhecido como individualismo. Já com o nacional, fatos desse jaez, curiosos, exóticos, são conhecidos à miude, como verdadeiras aberrações, onde presponta um espírito de oportunismo, egoísmo, menosprezo ao próximo, num áto indistinguível de “salve-se quem puder” ou de “puchar a sardinha para o seu lado”. Não queremos dizer que todos os brasileiros sejam assim. É que, de modo geral, assim se apresenta a “radioscopia” do espírito da maioria de nossos patrícios. Todos clamam da vida, jamais vimos muita gente satisfeita com seu próprio ‘modus vivendi’. O pobre, mais conformado, vai vivendo aos “trancos e barrancos”. O da classe média, sempre

O Salário Mínimo (20 de julho de 1956)

A elevação dos níveis salariais no Brasil era mesmo uma contingência inadiavel, decorrente da própria ordem natural da subsistência nacional, tão dificil em nossos dias. Já tivemos o ensejo de nos manifestar a respeito, sob o ponto de vista puramente jornalístico. E concluimos sem dificuldades de que a situação não será atenuada um tiquinho siquer. Pelo contrario, tornar-se-á mais crítica, mais desesperadora. Não vai nisso nenhum mistério, nenhuma novidade. Nem tampouco espírito derrotista ou anti-patriótico. A verdade é que o atual e desagradável estado de coisas, continua a desafiar a argúcia e a capacidade administrativa de nossos governantes, sem que seja possível, pelo menos aparentemente, um dique à corrida altista do custo de vida. Desde que foram (tornados) públicos os primeiros “balões de ensaios” acerca do salário mínimo óra decretado, provou-se que os gêneros de primeira necessidade e os utensílios domésticos deram “saltos” gigantescos, incrivelmente contundentes à própria

Teatro Amador Mariliense (14 de julho de 1956)

O redator destas linhas, jamais teve a oportunidade de apreciar, no passado, aqueles belíssimos espetáculos teatrais que nos contam todos, que eram levados a efeito pelo Gremio “Leopoldo Fróes”, sob os auspícios da “União dos Treze”. No entanto, estamos informados que belas noitadas foram apresentadas em nossa cidade, arrancando aplausos de toda a gente, especialmente daqueles que amam esse tipo de apresentações. Fazia muito tempo que não víamos em Marília, um espetáculo teatral de vulto e de grande repercussão, pois se não fora uma ou outra festa estudantil a respeito, nada se tinha feito em Marília nesse sentido. E verdade, diga-se, que mesmo entidades estudantis e religiosas tem apresentado boas peças; estas, no entanto, não tiveram, como é lógico, uma irradiação como o espetáculo de quinta feira última no Cine Marília, “Sinhá Moça Chorou”. Assistindo a peça, embora não tivéssemos gostado cem por cento da história profundamente extensa, gostamos sobremaneira de como se conduziram os

O V Congresso dos Municípios (13 de julho de 1956)

Já estão surgindo as teses dos vereadores marilienses, que serão apresentadas no V Congresso Estadual dos Municipios, certame êsse que terá lugar em Botucatú, nos dias 18 a 22 do corrente mês. O conclave será patrocinado pela Associação Paulista dos Municípios, sob a presidência do Dr. Aniz Badra. Em nossa edição de ontem, publicamos, na íntegra, o trabalho que será apresentado e defendido pelo Dr. J. Coriolano de Carvalho, sobre o impedimento da devastação de matas, o reflorestamento propriamente dito e o incentivo à plantação de oliveiras. Em outro local desta tiragem, publicamos a tese que será defendida pelos vereadores Reverendo Alvaro Simões e Edmundo Lopes, sobre o exercício gratuito da vereança municipal. Por sua vez, o Dr. José Guimarães Toni está coligindo num só apêndice, uma serie de dados para formar a sua tese, que versará sobre a melhor distribuição de rendas aos municípios, incluindo nesse trabalho a reforma de um dispositivo constitucional, de vez que tanto se fala pre

Nova manobra à vista (12 de julho de 1956)

Indubitavelmente, a situação é de desesperar. Não existem meios e nem pessôas capazes de frear um pouco a incontida elevação do custo de vida no Brasil. Os monopolistas, com a faca e o queijo na mão, ditam as cartas a bél prazer. A classe pobre (e a média tambem) do povo brasileiro, vai vivendo aos trambolhões, num mar crescente de dificuldades, na luta pela própria subsistência. Ninguém dá jeito. Bafejam-se providencias, divulgam-se ações, mas a situação cada vez piora mais. Desgraçadamente. Nova manobra vislumbra-se agora nos negros horizontes da vida nacional: a sonegação da farinha de trigo, visando forçar a alta do pão e seus derivados. Forçar a alta, não será bem o têrmo, pois esses produtos não tem controle. Os derivados do trigo sobem seguidamente. O pão, se não sobe no preço, diminui em tamanho, o que vem dar na mesma. Dissemos ha dias, nesta coluna, que mais de 450 mil toneladas de trigo apodrecem no sul, por falta de uma série de providências governamentais. Agora, que

O Fisco e as Notas Fiscais (11 de julho de 1956)

Há tempos, as autoridades fazendárias do Estado, iniciaram uma campanha de orientação pública, acerca da necessidade de os compradores – comerciantes ou não – exigirem, no ato de suas compras, a competente expedição das notas fiscais. Visou a campanha referida, educar parte do próprio povo, no sentido de sua colaboração com os próprios interêsses do Estado, a fim de evitar-se a evasão de rendas estaduais, com consequência da sonegação de impostos de vendas e consignações. No momento, as mesmas autoridades, por intermédio de todos os seus fiscais de rendas espalhados pelo interior, estão pondo em prática a rigorosidade de tal urgência. Os motivos não podem ser discutidos, uma vez que são justos. No entanto, cumpre-nos fazer uma pequena ressalva à referida campanha, que, a nosso ver, está apresentando algumas falhas. Consta-nos que até para uma parte do público, a campanha está sendo mal recebida, em virtude de como está sendo levada a efeito. Não sabemos se é verdade, porém estamos info

Devolvido o revolver do Guarda (10 de julho de 1956)

Ha dias, escrevemos nesta mesma coluna, acerca do verdadeiro desastre moral sofrido por um galhardo Guarda Civil, que, na instalação sanitária do Cine Bar, esquecera o revolver de propriedade da Corporação. Na ocasião, fizemos um apêlo à pessôa que encontrara a arma, para que a devolvesse, uma vez que o soldado estava moralmente abatido e com sua folha de serviços, até certo ponto comprometida. Ontem, a pessoa que tinha o revolver em seu poder, talvez refletindo bem sobre o caso, resolveu devolver a arma ao seu legítimo dono. Dirigiu-se ao Padre Cesar Luzzio Júnior, vigário da Matriz de Santo Antônio, ao qual confiou a arma. O sacerdote, áto contínuo, encaminhou ao Sr. Chefe da Guarda Civil, o referido revolver. Não procuramos indagar do sacerdote referido, quem foi a pessôa, por dois motivos: primeiro, porque a ninguem interessará saber quem, movido talvez pelo remorso, devolvesse a arma que conservara em seu poder durante vários dias; segundo, porque o Padre Cesar, como bom sacerdote

O advogado analfabeto (07 de julho de 1956)

Apesar de todo o exagero aparente no epígrafe de nosso artigo de hoje, nada mais existe do que a verdade, nua e crúa, crúa e núa. E o mais interessante, é que o fato passou-se no Brasil, neste nosso Brasil amado e idolatrado. A Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do Distrito Federal, viu-se ha pouco, em palpos de aranha, para resolver um caso “sui generis”: inscrever um bacharel em direito, que não sabe ler! Verdade, leitores. A papelada atinente ao processo, foi apresentada de acordo como manda o figurino, isto é, de acôrdo com a própria lei que regula a matéria. As petições, assinadas quase “em cruzes”, foram apresentadas de acôrdo. O candidato ao registro apresentou todos os documentos, inclusive o diploma. Preencheu, enfim, todas as exigências formais para o caso. Sem saber ler. O fato parece até brincadeira. Se tivesse acontecido nos Estados Unidos, por exemplo, não nos causaria tanta espécie, uma vez que naquela nação irmã se verificam, à miude, fatos curiosos e verdadeiramente

O problema do Trigo (06 de julho de 1956)

Já dissemos, inúmeras vezes, através desta mesma coluna, que, no Brasil, desgraçadamente, a maioria das coisas úteis, necessárias à própria vida nacional, dificilmente passam dois “períodos de experiências”. Para azar nosso, para azar do próprio progresso nacional. Não ha muito, escrevemos sobre uma entrevista concedida na Capital Federal, concedida à imprensa pelo diretor da rede ferroviária do sul do país, na qual a referida pessôa fez críticas pesadas (porém verdadeiras) a vários problemas nacionais, especialmente nos que dizem respeito ao auxilio governamental aos produtores, transportes, financiamentos agrícolas, etc.. Naquela ocasião, o entrevistado fez revelações até certo ponto estarrecedoras, no que diz respeito ao trigo do sul do Brasil, que apodrece em depósitos improvisados e até dentro das igrejas (por falta de acomodações apropriadas), enquanto o Brasil continua a importar trigo dos Estados Unidos, Canadá e Argentina. Agora, por exemplo, lemos num jornal da Capital, o seg

O revolver do Guarda Civil (05 de julho de 1956)

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José Arnaldo (na foto, com o uniforme de cabo do Exército brasileiro) O assunto é, até certo ponto, desagradável, para ser comentado. Acontece que temos necessidade de torna-lo público, com intenções de colaborar e de auxiliar um funcionário exemplar, um dos valentes e garbosos soldados que integram a democratica e querida Guarda Civil de Marília. Aconteceu uma coisa que não deixa de ser natural, embora possa parecer extraordinária: um guarda civil, em serviço no Cine Marília, no último sábado, precisou dirigir-se a uma instalação sanitária. Como a do aludido cinema encontrava-se recem-pintada, o guarda civil recorreu a do Cine Bar. Muito naturalmente, desvencilhou-se de sua arma – o revolver calibre 32, carregado, pertencente à própria corporação que serve. Preocupado em não permanecer muito tempo afastado do local de serviço, como um bom soldado, apressou-se demais, esquecendo-se a arma de fogo no cômodo referido. Só mais tarde deu pela falta, tendo procurado, inutilmente. Alguem es

Alvaro Simões (04 de julho de 1956)

É para nós, do CORREIO DE MARILIA, uma grata satisfação registrar o aniversário natalício do reverendo Álvaro Simões, que hoje transcorre. Amigo incondicional da turma cá da casa, o aniversariante colabora conosco, escrevendo a sua apreciada “crônica do dia”, sempre impregnada de idéias sadias, de exemplos humanitários e de bons conselhos. Como bom pastor protestante que é, o reverendo Álvaro Simões muito se preocupa com os problemas sociais, especialmente da cidade. Como mestre, sempre procura orientar os jovens no caminho do bem, com conhecimentos úteis às lutas da vida, ministrando lições de civismo, amor e solidariedade. Como político, mereceu por mais de uma vez, sua eleição para ocupar o cargo de vereador à Câmara Municipal, onde se destaca pelas suas atitudes serenas e ponderadas, defendendo intransigentemente seus pontos de vista e objetivando a todos os momentos a luta sincera de todas as causas e coisas do povo mariliense. O que mais admiramos no aniversariante de hoje, ao qu

O Clube de Cinema (03 de julho de 1956)

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José Arnaldo (foto, na Redação do Correio de Marília) Muita gente não sabe bem o que é o Clube de Cinema em Marília, como vive, o que faz enfim, dentro de suas finalidades de difundir a sétima arte em nossa cidade. A verdade é que essa entidade merece encômios de nossa parte, bem como dos marilienses em geral, pelo que conseguiu realizar até agora e pelo que cogita fazer ainda para o futuro. Infelizmente, o referido Clube conta com um número de sócios relativamente pequeno, apesar da suavidade da mensalidade, que é de vinte cruzeiros apenas. Isso vem provar, que muita gente não sabe perfeitamente as finalidades da citada sociedade, ignorando, por outro lado, as lutas com que seus diretores mantem a entidade. Presentemente, empenha-se o Clube de Cinema, em aumentar seu quadro social e está fazendo um apelo aos marilienses, para que cerrem fileiras em torno da campanha. Quanto maior for o número de seus associados, maiores serão as possibilidades de ação de sua diretoria, brindando seus