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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Voluntariado Para a Coréia (28 de fevereiro de 1953)

José Padilla Bravos (2º Srgt. Res. Da F.E.B.) Inúmeras pessôas têm-me pedido a opinião, sobre a remessa de tropas brasileiras para a Coreia, constituindo um novo Corpo Expedicionário Brasileiro, que, deveria lutar ao lado das tropas das Nações Unidas. É um assunto deveras difícil de ser analisado, maximé por pessôa isenta de responsabilidade ou autoridade para abordá-lo; no entanto, como nos ufanamos de usufruir um clima de democracia, onde se vê expressa nas Constituições que nos regem, a inteira liberdade de pensamento, aqui delinearei, a respeito, o que me é dado pensar sobre o palpitante caso. O assunto, em si só, deverá ser dividido, para fins de estudos, em duas fases distintas: Primeiro, a legalidade desse voluntariado, que não existe. Sabemos que assunto de tal jaez é da alçada exclusiva do sr. Presidente da República, e, que, oficialmente, não foi firmado diploma legal que instituísse, até o momento, o já conhecido “voluntariado”. O que existe, isso sim, é uma precipitação de

Rosas e espinhos (28 de fevereiro de 1957)

Por força das circunstâncias decorrentes do próprio cargo, o jornalista “tarimbeiro” do interior vem a ser uma espécie daquilo que se chama de “pau para tôda obra”. Focaliza os assuntos da cidade sob os múltiplos aspectos, analisando os acontecimentos e os fatos sob poliformes significados. Tal não acontece nas grandes cidades e nas capitais, onde a pessoa que escreve para um órgão noticioso, é especializado em determinado setor. O que escreve sôbre política, nada “pesca” de esporte. O redator social não escreve sôbre polícia e assim por diante. Na imprensa pobre e sacrificada do interior, nem sempre bem compreendida, a questão é diferente. A mesma pessoa é obrigada a escrever sôbre sociedade, esportes, política, polícia, administração, finanças, diversões, etc.. Isso acontece com todos aquêles que militam na imprensa cabocla. É por isso que temos muitas ocasiões, que abordar um ponto de vista sôbre o qual não somos especialistas. Isso, no entanto, não significa que escrevamos de todo

Será possível? (27 de fevereiro de 1957)

Inúmeras ocasiões, temos manifestado através desta coluna, nosso pensamento acerca do elevadíssimo custo de vida no país. Em verdade, o índice inflacionário dos últimos tempos, constitui-se num irretorquível recorde, dentro da vida brasileira. E o que temos escrito, não é nenhum mistério, nenhum segredo. Todos nós estamos sentindo no lombo as consequências dêsse estado de coisas, verdadeiro desmando, incrível e autêntico desgovêrno. Não sabemos bem de que é a culpa pela situação, embora saibamos que a parcela maior da responsabilidade acerca do fato, recai, indubitavelmente, sôbre os costados do próprio Presidente da República. Até aí, nada de mais. O fato é notório. A situação está mesmo cada vez mais insustentável. O que deixa qualquer cristão falando sozinho, são as constantes declarações do sr. Juscelino Kubitschek, de que o custo de vida “está baixando” ou “está estabilizado”! Vejamos, por exemplo, êste trecho de um telegrama divulgado pela imprensa, quando da reunião do President

Ainda a TV Marília (26 de fevereiro de 1957)

Duas vezes nos ocupamos, nesta coluna, em escrever sobre a propalada futura instalação da TV Marília. Como não poderia deixar de ser, o fato encontrou éco e grande repercussão, por parte de grande público local. Muita gente têm procurado o autor destas linhas, para inteirar-se pormenorizadamente acordo da questão que, sem dúvida, foi recebida com júbilo pelos marilienses. O que divulgamos, teve um ponto originário. Não foi fruto de nenhuma imaginação, conforme especificamos em escritos anteriores. O que sabemos a respeito já foi externado, inclusive com a citação das fontes de origens, posteriormente confirmadas, na própria Capital. O que sabemos, além daquilo que já noticiamos, é que já existe “uma peninha” no assunto. Uma outra cidade vizinha, estaria pleiteando, para si, o privilégio referido. Entretanto, parece que a preferência continua pró Marília e é bom que se ressalte, que, até agora, só uma pessoa está defendendo éssa reivindicação para nossa cidade. Essa pessoa é o próprio G

Televisão em Marilia (23 de fevereiro de 1957)

Não há muito, escrevemos aqui, alguma coisa acerca de uma informação que chegara ao nosso conhecimento, com respeito à TV Marília. A notícia, conforme dissemos na ocasião, veio numa carta que Geraldo Tassinari escreveu a Bernardo Carrero, sem pormenorizar fatos. Agora, em São Paulo, procuramos ouvir do próprio Tassinari o que de verdade existe acerca da questão. Efetivamente, a Organização Victor Costa, pretende instalar a TV Marília, ainda êste ano. Não será propriamente uma sub-estação de televisão, pois além da torre receptora, para captar as imagens transmitidas pela TV Paulista, Canal 5, fará também a sua transmissão própria, daqui de nossa cidade. A TV Marília, fará parte da “Rebratél” (Rêde Brasileira de Televisão), cujas cidades integrantes serão as seguintes: Santos (já instalada), Campinas, Ribeirão Preto, Londrina, Presidente Prudente e Marília. A notícia é auspiciosa. Tassinari asseverou-nos que será traduzida em realidade até o final do ano em curso. Não resta dúvida, de q

Candidato único (20 de fevereiro de 1957)

Escreve-nos um leitor, comentando alguma coisa acerca daquilo que aqui temos escrito, sôbre a necessidade de Marília ter o seu representante próprio no Palácio 9 de Julho. A carta não veio assinada, apenas identificada pelo pseudônimo de “udenista”. Êsse nosso amigo, que por sinal demonstra profundos conhecimentos de política atual, deixa claro, também o seu ponto de vista que vem a casar-se com o nosso, manifestado em escritos anteriores. Estamos com você, amigo, no que diz respeito à questão de que Marília não pode prescindir, nas próximas eleições, de ter seu representante na Assembléia. Sôbre outros pontos citados, lamentamos não endossá-los, embora respeitemos o pensamento e a argumentação do missivista. Uma coisa é certa e continuamos a repetí-la: Se Marília concorrer ao próximo pleito, com mais de dois candidatos à deputação estadual, correrá o risco de não eleger nenhum. Os votos que serão, fatalmente repartidos entre os candidatos locais, contando-se ainda os que serão consign

Ladrões da saúde do povo (19 de fevereiro de 1957)

Não conseguimos encontrar outra denominação, que não a que se serve de epigrafe para êste comentário, para “mimosear” aquêles, que, como proprietários de laboratórios farmacêuticos, cometem verdadeiros crimes contra o próprio povo, vendendo medicamentos adulterados ou com drogas diversas e inferiores das que constam na fórmula original previamente analisada e registrada. Êsses falsificadores contumazes, são merecedores de corretivos enérgicos por parte das próprias autoridades policiais, pois o que estão fazendo, traduz-se num autêntico crime. Em boa hora, as autoridades sanitárias, que sempre foram lentas em atitudes concernentes à própria alçada de seus atribuições, estão agora dispostas a agarrar pelo gasganete, muitos daquêles magnatas da falsificação de medicamentos e alimentação públicas, adulterados e plenos de ingredientes nocivos à saúde do povo. O governador Jânio Quadros precisou, é fato, interferir na questão, para coibir-se êsses abusos que de há muito se praticam contra a

Televisão em Marília? (15 de fevereiro de 1957)

Geraldo Tassinari, mariliense vinculado à radiofonia paulistana, escreveu há dias uma carta cordial ao locutor Bernardo Carrero. Carta de amigo, para amigo. Como na mesma estava contido um recado para o autor destas linhas, a carta foi por nós lida também. Dentre uma infinidade de assuntos, dos mais variados possíveis, uma vez que o missivista abordou abundantemente u’a multiformidade de fatos, lá está uma pergunta mais ou menos lacônica: “como receberam vocês aí a notícia da TV Marília?” Nada sabíamos, até então, a respeito da sensacional informação. Só a pergunta, que serviu para aguçar-nos a curiosidade, interessando-nos pelo assunto. Mais tarde, ou mais precisamente, anteontem, tivemos uma outra notícia, que ligamos automaticamente à pergunta do Tassinari. É que, segundo noticiou um órgão de imprensa da paulicéia, uma firma de capitais mistos brasileiro e estrangeiro, especializada na construção de aparelhamentos rádio-eletrônicos, possui já, prontas para instalação, diversas sub-e

O “Dia do Município” (14 de fevereiro de 1957)

Menos de vinte dias nos separam da magna data da emancipação político-municipal mariliense. 4 de abril marcará mais um aniversario da instalação do município de Marília. Uma data grata para todos nós, que vivemos nésta querida terra e por suas plagas pulsamos. As autoridades municipais dos dois poderes, ao que nos consta, já se movimentam no sentido de que Marília comemore condignamente éssa efeméride. No ano passado, aqui tivemos a Banda “Pietro Mascagni”, da cidade de Jaboticabal, vencedora do concurso instituido em 1954, pela Comissão dos Festejos do IV Centenário de São Paulo. Além disso, outras manifestações cívicas, bem como desfiles estudantis, tiveram lugar em Marília. A Câmara Municipal realizou sessão solene, quando vários vereadores fizeram uso da palavra, discorrendo sobre o significado da data. Agora, cogita-se em trazer para Marília, a famosa Banda dos Fuzileiros Navais, corporação de tradição do Brasil Imperial. Mesmo aqueles que jamais tiveram o ensejo de apreciar a exi

O deputado mariliense (13 de fevereiro de 1957)

Vamos aqui, “bancar” o mineiro, ao qual se atribui o conceito de “não perder o trem”, por chegar sempre muito antes da hora aprazada. E temos motivos sobejos para agir assim, uma vez que vamos relembrar aos marilienses, a necessidade que teremos nas próximas eleições, de mandar ao Palácio 9 de Julho, e, se possível ao Palácio Tiradentes, um representante de nossa cidade. No passado, preocupamo-nos em demasia com tal problema; no entanto, a dispersão de votos, consignada a candidatos de fora, dêsses que se fantasiam como “amigos de Marilia” e que aqui aportam em vésperas do pleito, foi um fato inconteste: Não conseguimos “fazer” sequer um deputado mariliense, enquanto ajudamos muitos outros a conquistar as fofas e macias poltronas vermelhas da Assembléia. E nossa cidade, com cerca de vinte mil eleitores, continuou órfã no parlamento estadual e federal. É verdade que alguns deputados (poucos, sinceramente) têm procurado defender os interêsses de Marilia; mas é verdade que outros têm tira

O “Rock and Roll” (12 de fevereiro de 1957)

Elvis Preley, ex-motorista de caminhão etadunidense, revolucionou a mocidade norte-americana, com a “criação” de uma nova modalidade de dansa, denominada “Rock and Roll”. O povo “yankee”, que tem uma índole diversa do brasileiro, encarou o novo “sucesso” com simpatia, sem ter percebido a verdadeira aberração que tal modalidade de diversão representa para o espírito sensual de um povo. Não será preciso citar-se aqui, a divergência de idéias e de espírito dos nacionais, em comparação aos norte-americanos. O “modus vivendi” dos americanos do norte e dos brasileiro tem a mesma diferença que a água e o azeite. O nosso patrício é mais impulsivo, mais brioso, mais ciumento, menos confiado. Em questões de liberdade, costuma exceder; não é como o americano, que vê a vida por um prisma diferente, em muitas ocasiões pouco ligando para questões que aqui entre nós causariam, inevitavelmente, morte e prisões. Pode ser que isso seja democracia; para nós, no entanto, representa exatamente o contrário,

Se assim fosse... (9 de fevereiro de 1957)

O jornalista – do interior ou das capitais –, quer seja aquele que conduz, com orgulho, um pergaminho debaixo do braço, que seja o outro – o “tarimbeiro” –, não é bem aquilo que muitos pretendem que seja. Escrever para o público é tão ou mais difícil do que representar num palco. É dificílimo agradar, ao mesmo tempo, à Pedro e a Paulo. Os gostos e às preferências diferem. Se elogiamos uma autoridade – merecidamente, bem entendido –, ganhamos a estima da mesma, bem como daquela parcela que é partidária desta; simultaneamente, caimos na antipatia dos adversários da pessôa referida. Se afirmamos que a chuva destes dias veio em bôa hora, trazendo para nossa lavoura de arroz, benefícios inumeráveis, somos contraditos imediatamente por aquele que arrancou o amendoim, empilhou-o na lavoura e não teve tempo para transporta-lo à u’a máquina ou armazem. Se dissermos que a chuva está sendo muita, por certo seremos bombardeados. Dizem os grafólogos, que ao jornalista e o escritor, deixam de anteve

Um “slogan” para Marília (8 de fevereiro de 1957)

Após o encerramento do concurso que está sendo promovido pela Rádio Dirceu de Marília, para escolher-se o “Mariliense do Ano de 1956”, a aludida emissora, em colaboração com nosso jornal, iniciará um novo movimento de interesse geral, para determinar-se um “slogan” curto e bem sugestivo, que sirva de identidade a ser usada com o nome de Marília. Sabem todos, que denominamos, com justo orgulho, aliás, nossa querida Marília de “Cidade Menina”, “Cidade Moça” e “Capital da Alta Paulista”. Pensando bem, Marília só poderá ser considerada “menina” ou “moça”, em relação às cidades centenárias. No entanto, existem inúmeras outras cidades, cuja denominação de “menina” calham melhor do que à Marília, por serem mais novas. Entendemos nós, que Marília é a “Capital da Alta Paulista”. Não sabemos se pensam da mesma forma os munícipes de outros centros adiantadas e progressista de nossa região. Os “slogan” que atualmente usamos, são de todo honrosos. No entanto, a Rádio Dirceu e o “Correio”, vão lanç

Aproxima-se o Carnaval (7 de fevereiro de 1957)

Avizinha-se o tríduo momesco. Os lares já se inundam com as músicas carnavalescas, difundidas em discos. Os rádios divulgam os sucessos musicais do carnaval. O povo principia a arregimentar-se, formando os “blocos”, “ranchos” e “cordões”. As orquestras preparam-se para a “largada” dos grandes bailes dêsses dias. Carnaval é festa de rico e de póbre. Todo mundo se diverte. Uns tomam uísque, outros “enchem a cara” de cachaça. Outros distraem-se apenas vendo o movimento louco dos foliões. Os folguedos são mesmo u’a necessidade do povo. Especialmente do sacrificado povo brasileiro de nossos dias, asfixiado ante tantas dificuldades. Não somos contra o carnaval, embora jamais tivessemos participado ativamente do mesmo. entendemos ser uma distração, um direito de todo o mundo. Somos contrários, isto sim, aos abusos que comumente se processam por ocasião do tríduo carnavalesco, sob desculpas de que “carnaval é assim mesmo”. Conta-nos a experiência oriunda de nossos mistéres de imprensa, que mui

Legisladores... (6 de fevereiro de 1957)

Clama toda gente, com razão aliás, sobre a insustentável condição de vida que atualmente se nos depara. Efetivamente, a situação econômica da nação, do ponto de vista popular, é das piores que se conhece. Dizem nossos avós, que nem a famosa crise de 1929 ofereceu ao povo brasileiro tantos motivos de dificuldades e apreensões como agora. O fenômeno, já se vê, é de aspecto grave e aparentemente insolúvel. De quem (é) a culpa pela caótica situação? Certamente que do próprio Governo. Mas é bom que se distribua a responsabilidade do fato, também ao próprio povo, para má escolha de vários de seus representantes. Se exceções há, honrosas sobretudo, mistér se faz lembrar ao povo de que a maioria de nossos legisladores advogam em causa própria. O parlamentar que “defende” o café, pódem os leitores estar certos de que é um abastado cafeicultor; o que “defende” o gado, é, sem dúvida, o grande pecuarista; o que “defende” o açúcar, é, indiscutivelmente, o poderoso usineiro. Isto está mais do que p

O “Mariliense do ano” (5 de fevereiro de 1957)

Positivamente, a idéia de escolher e apontar a “mariliense do ano”, preconizada pela Rádio Dirceu, com a colaboração dêste jornal, encontrou excelente guarida no seio da opinião pública da cidade. Isto prova, que os marilienses sentiram a oportunidade do movimento e do mesmo participaram desde o início, com desejos de ressaltar aquele que mais se ressaltar aquele que mais se tenha destacado entre nós, em realizações que de uma ou outra fórma representem progresso para Marília e bem estar para o povo da “cidade menina”. Dos 26 cidadãos escolhidos para votar o “mariliense do ano”, representando, por isso mesmo o pensamento de todos nós, o sr. Hermógenes Santos foi o primeiro a fazer a entrega de seu voto, indicando para a honraria o cidadão Miguel Granito Neto. Justificou perfeitamente bem seu pensamento e sua escolha o vereador H. Santos (.) Delineou com precisão os motivos da votação, citando as qualidades pessoais do sr. Granito Netto e pondo em destaque a sua inegavel contribuição d

O “Mariliense do ano(”) (3 de fevereiro de 1957)

Marília, cidade moderna, dinâmica, progressista, acompanha “pari passu” todos os empreendimentos dos grandes centros, quando não tem suas iniciativas próprias. Uma bela coisa, não o imitar, porém prosseguir em iniciativas elogiáveis e modernas. Têm repercutido, fóra de nossas fronteiras, os gestos dos marilienses, dando móstras constantes de suas preocupações em tudo e por tudo que venha traduzir-se em destaque ou relevo, merecendo a divulgação, sendo digno de menção pública. Várias cidades interioranas, bem como a paulicéia, elegeram o cidadão que mais se destacou durante o ano pretérito. Um concurso público, bem organizado, bem orientado, visando determinar a pessoa que mais se tenha destacado na vida da cidade, em variados prismas. Assim, Marília tambemm irá determinar a pessoa que tenha acumulado maior número de credenciais como cidadão operoso, dinâmico, afeito ao progresso da cidade e de seu povo, contribuindo, diretamente, em qualquer sentido, para o dinamismo da “cidade menina”

Carteiras de Identidade (1 de fevereiro de 1957)

Mesmo que não fosse consequência de um instrumento legal, por certo, ninguém duvidaria que é um dever social e de interêsse da própria pessoa, todo cidadão possuir, hoje em dia, a sua carteira de identidade. Até há poucos anos, “tirar” uma carteira de identidade era um verdadeiro martírio, um inferno de demora e um rio de despesas. Agora, antes da nova lei, não. Pelo menos no interior, cujas delegacias regionais de polícia fornecem tais documentos, desde 1.951. Nessas repartições interioranas, o próprio interessado pode tratar do assunto diretamente, prescindindo de despachantes ou escritórios especializados. No início, o serviço foi bastante moroso, por vezes deficiente. Agora processa de modo normal, especialmente para aquêles que além de apresentar todos os documentos em ordem, fornecem ainda outros elementos que auxiliam a própria polícia na elaboração das carteira(s), tais como o número de registro geral anterior, etc.. Há pouco, um tabelião paulistano, assoprou nos ouvidos do sr.