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Mostrando postagens de maio, 2010

A Rádio Patrulha (31 de maio de 1958)

Marília acaba de ser incluida no ról de melhoramentos policiais condizentes com o seu progresso, seu dinamismo e suas exigências. A inauguração oficial, ontem, ocorrida, dos serviços da Rádio Patrulha, atestam a presente afirmativa. Três viaturas especiais, sendo uma “perua” e dois “jeeps”, compõem a parte motorizada dêsse melhoramento. O próprio Secretário da Segurança Pública, sr. José Ataliba Leonel, em rápida palestra mantida conosco, afirmou sua admiração pelo fato de Marília não ter completado essa lacuna no passado. Significa tal asseveração, que o titular da referida Pasta de Estado, soube bem interpretar as necessidades da família mariliense nesse particular. De fato, o público deve estar grato e reconhecido pela deferência com que acaba de ser aquinhoado, que representa, sem nenhum negar, ao par de u’a necessária obrigação do Poder Estadual, uma atenção também para Marília e os marilienses. O Serviço de Rádio Patrulha ligará de imediato, todos os pontos da cidade, através das

Apreciação feminina (30 de maio de 1958)

Escrevemos ha pouco (22/5/1958) um artiguete, apreciando êsse absurdo que se convencionou chamar de “móda saco” e que falta do que fazer de alguns pouco ocupados e da falta de trabalho e dinheiro sobrando para o mundo feminino. Pois não é que “quasi o mundo veio abaixo”? Não faltaram opiniões manifestadas (publicamente, através de cartas e de telefonemas anônimos) acêrca do motivo. Recebemos pareceres (?) diversos. Xingaram-nos, elogiaram-nos, disseram-nos “cóbras e lagartas”. Diz o ditado que “o que vem de baixo não atinge”. Conosco, o caso é diferente: nem o que vem “de cima” nos atinge. Porque sabemos “onde temos o nariz”, graças a Deus. Não ha pretensão nisso, não. É que apesar de tudo, abordamos somente aquilo que conhecemos e previamente estudamos. E quem estuda antecipadamente um assunto, conhecendo-o seus mínimos detalhes, está em condições de aprecia-lo e mesmo discuti-lo. A “móda saco” é um “abacaxi”. Uma demonstração patente de máu gosto. De ignorância. Para sermos mais fra

O Preço do Selecionado Brasileiro (28 de maio de 1958)

Não, pelo amor de Deus, não nos considerem inimigos do futebol. Somos amigos até demais e já dedicamos mais de uma dezena de bons anos, acompanhando “pari passu” o desenrolar dêsse esporte. Quando crianças, também não fugimos à regra e disputamos as nossas “peladas” (com brigas e tudo). Entretanto, o futebol profissional de nossos dias, deixou de há muito de ser aquêle esporte sadio – na concepção integral do vocábulo –, para tornar-se um motivo de pouca vergonha, de cambalachos, de negócios escusos. De modo geral. Referimo-nos, não há muito, acêrca da concentração de Poços de Caldas e da ciumeira despertada em Araxá, onde o próprio prefeito estanciário “entrou na dança”, reivindicando para suas águas a delegação, oferecendo a estada e tudo o mais inteiramente gratuita. Dissemos ainda das volumosas cifras em cruzeiros, dispendidas pela Confederação Brasileira de Desportos, para fazer face às despesas do selecionado em sua fase preparatória. E, na ocasião, comentamos a possibilidade de

Parabens, Doutor Santana! (27 de maio de 1958)

“EGO PROMITTO ME, SEMPER PRINCIPIUS HONESTATIS INHAERENTEM, MEI GRADUS MUNERIBUS, PERFUNCTURUM ATQUE OPERAM MEAM IN JURE PATROCINANDO, JUSTITIA EXEQUENDA ET BONIS MORIBUS PRAECIPIENDIS, MUNQUAM CAUSAE HUMANITATIS DEFUTURUM.” A data de hoje assinala o terceiro aniversário em que o doutor José Gonçalves Santana se encontra à frente dos destinos do Juizado de nossa Comarca. Juiz de Direito, Eleitoral, de Menores de Feitos Trabalhistas, o dinâmico Dr. Santana desenvolve todas as atividades judiciárias – múltiplas, diga-se de passagem –, dentro de um critério de justiça, humanidade, direito, razão e sensatez admiráveis, qualidades inequívocas que se constituem no apanágio identificador dos magistrados e que no caso de nosso Juiz de Direito, representam a certeza e a garantia de que possuimos “the right man in the right place”. Apesar do volume de processos que os diversos feitos em suas multiformes variações carreiam à apreciação e julgamento do doutor Santana, vem o mesmo se desdobrando se

Uma atitude digna (24 de maio de 1958)

Prometemos, em nossa edição de ontem (23/5/1958) , comentar a carta do vereador Dr. Guimarães Toni, dirigida ao autor déstas linhas, em vista de nosso comentário da última terça feira. Em sí, a carta prescinde de resposta: não por falta de merecimento de contestação ou apreciação, mas pelo módo que se conduziram a respeito, os assuntos que se serviram de móvel à mesma. Entretanto, contornando o ponto vital do conteúdo da aludida missiva, ontem transcrita nésta secção, tornamos ao assunto. Nosso comentário, sem personificação, focalizou em tése a atitude da Câmara Municipal. O Dr. Toni, como autor de um dos requerimentos que motivaram a celêuma em torno da possivel exiquidade das dependências do Novo Paço, a serem brevemente ocupadas pela edilidade, teve a gentileza de nos dar uma satisfação, acêrca de sua atitude. Os acontecimentos, em seu desenrolar, provaram que nós jamais tivemos intúitos de atacar ou defender quem-quer-que seja; apenas focalizamos a questão, dentro da função observ

O novo Paço Municipal (23 de maio de 1958)

Acêrca de nosso escrito de terça feira última (20/5/1958) , sob o mesmo epígrafe supra, recebemos, do ilustre vereador Dr. J. Guimarães Toni, a seguinte missiva: “Marília, 20 de Maio de 1958 “Meu caro amigo José Arnaldo. “Li hoje o seu artigo no “Correio de Marília”, a proposito do “caso” (como está sendo classificado) das instalações da Câmara Municipal, no novo predio do Paço Municipal. “Entende você, em sua apreciação, que está havendo contra-senso e incoerência por parte dos que acham ser pequeno o recinto destinado à Camara. Ora, não ha tal nessa atitude, nem essa opinião envolve qualquer julgamento do projéto que está sendo executado, realmente grandioso. “Da mesma forma, não fiz acusações injustas ao engenheiro autor do projéto e nem acho que esse fato possa atingir os engenheiros construtores. Ha uma grande falha na interpretação de nossa atitude nesse caso, assim como está em duvida a verdadeira intenção com que agimos. “Não fizemos acusações ao projetista do predio e nem pode

A “Moda Saco” (22 de maio de 1958)

Principiou já a surgir a espontaneidade de opiniões dos entendidos (ou pretensos entendidos), acêrca do “new look” feminino, importado e originário de algum cérebro metido à besta, convencionalmente chamado de “móda saco”. Uns são visceralmente contrários, outros francamente favoráveis, outros apaticamente neutros (não é redundância, não), com relação a êsse exagero de “simplicidade complicada” que se tachou de “móda saco”. Em verdade, semelhança não lhe falta. Verdade tambem, é que a gente não está acostumada a ver éssas coisas e parece que não vai ser muito fácil os olhos e os gostos aceitarem de bom grado “isso”, que, sem sombra de dúvida, representa uma aberração, uma estupidez, um resultado de alguem, que, não tendo o que fazer e tendo abundância de bichos de goiaba na cabeça, teve a “grande” idéia de inventar essa “maravilha”. Dizem que com o decorrer do tempo a gente se acostuma a tudo. Citam-se mesmo os exemplos do passado, quando o sistema de cabelos cortados “à la garçone” fo

Ciências e Filmes (21 de maio de 1958)

Verdade que Marília possui duas casas de espetáculos cinematográficos que pódem e devem ser consideradas boas. Mas o número é insuficiente para atender os reclamos da população local, sem qualquer contestação. Ademais, o sistema de distribuição de filmes, realizado pelo circuito Pedutti, não satisfaz inteiramente a avidez dos apreciadores da “sétima arte”. Isto é, um filme só exibido nos dois cinemas ou então mostrado numa casa e em seguida na outra, privando ao público a oportunidade de uma variação mais constante. Além disso, Marília, com mais de 50 mil habitantes na séde, comporta bem quatro ou mais casas do gênero, sem citar-se os bairros populosos, como São Miguel e Palmital, que bem merecem o seu “cinemazinho”. Em relação às cidades de vulto e de expressão em todos os sentidos, daquelas servidas pela Empresa Pedutti, quer nos parecer que só duas se encontram néssa condição de esquecimento: Marília e Araçatuba. Não vamos advogar reivindicações de Araçatuba, por falta de direitos e

O Novo Paço Municipal (20 de maio de 1958)

Não estamos aquí para fazer defesas do prefeito, do engenheiro Badra ou da Câmara, na questão da celêuma levantada na última reunião da edilidade mariliense. Igualmente, nem para condenar a atitude de quem-quer-que seja, no atinente aos “panos para manga” alí surgidos. Abordamos, dentro de nosso critério e imparcialidade, os pontos dêsse motivo, sem que isto póssa desprestigiar poderes ou reforçar direitos. Simplesmente como trabalho jornalístico rotineiro. Vemos que ainda existe contra-senso em Marília. Incoerências, mesmo. Os marilienses muito se orgulharam do novo prédio e suas magníficas linhas arquitetônicas, pelo aspecto inédito que apresenta aos olhos do mundo, como um dos mais completos e perfeitos do interior. Jornalistas paulistanos aquí estiveram, colocando em relevo a importância da óbra (importância que ninguem poderá negar). O próprio plenário da Câmara, repetidas vezes abordou o assunto e muitos edís não pouparam elogios rasgados ao pioneirismo do empreendimento. E o pré

Publicações Imorais (17 de maio de 1958)

Dos mais entusiásticos vem sendo o apôio publicamente manifestado ao áto do Juiz de Menores da Capital, Sr. Aldo de Assis Dias, acêrca da proibição de publicações imorais e corruptoras à mentalidade infanto-juvenil. Não se póde negar, que éssa luta, em boa hora encetada, apresenta a condição de uma campanha nobre, cujo fundo é de grande interesse para o próprio futuro do país. Defender a formação moral da juventude brasileira é assegurar o porvir da própria nação; obrigação intrínsica dos homens de hoje, em relação aos homens de amanhã. Não é fácil de compreender-se, como possam os interesses de lucro fácil e por meios pouco plausíveis de algumas pessoas, sobrepor-se à segurança da constituição moral de uma juventude. Lucros fáceis e pouco trabalho, barganhados pela corrupção, representados pelas publicações imorais e obcenas, que constituem caminho certo à senda do crime e da desdita social. Nossos aplausos ao dinâmico Juiz de Menores da paulicéia. Que suas atitudes sejam imitadas por

Juventude Católica de Marília (15 de maio de 1958)

Indiscutivelmente, a Juventude Católica de Marília é a representação viva de uma das grandes e beneméritas óbras de Monsenhor Luiz Otávio Bicuda de Almeida. Ha doze anos existe e pelo mesmo lapso de tempo vem prestando serviços inestimáveis aos menos favorecidos da sorte, no setor de ensino primário e jardim da infância. E, tudo, gratuitamente, inclusive com o fornecimento de sopa escolar, uniformes e material de ensino. Sua séde passou ha pouco por uma remodelação completa e o índice de matrículas naquele estabelecimento de fundo social, moral e educacional, é bastante expressivo. Duzentos e trinta e séte alunos estão alí matriculados, haurindo os conhecimentos iniciais das luzes da ciência, sem o dispêndio de um níquel. Tratamento dos mais fidalgos e compreensivos é dispensado às criaturinhas alí matriculadas. Estivemos ha pouco naquela dependência, conhecendo “in loco” as óbras de remodelação e ampliação da J.C.M. e do Colégio São Bento. Como todas as instituições de caridade, luta

Ainda os Preços dos Medicamentos (14 de maio de 1958)

Temos nos insurgido, inúmeras vezes, através desta coluna, acêrca do absurdo que representa entre nós, a constante marcha elevatória dos preços das drogas farmacêuticas, sem nenhuma providência palpável das autoridades responsáveis. Efetivamente, um dos maiores abusos contra a economia popular no Brasil (do grande rosário existente), traduz-se no assalto “motocontinuizado” dos laboratórios farmacêuticos nacionais e dos intermediários importadores dos produtos déssa natureza. Tal acontecimento representa aquilo que se poderá chamar, sem medo de errar, em “caso de polícia”, porque o roubo, o assalto, é crime e como crime é combatido pela polícia. Até a Câmara Municipal “entrou na dança”, aprovando um oportuno requerimento do sr. Hermógenes Santos, protestando veementemente contra tal estado de coisas, aparentemente injustificável. Mas, como dissemos, o mal é de carater nacional – ou melhor, “nacionalizado”. Vejam os leitores, o teôr de um telegrama procedente de Pôrto Alegre e divulgado

Mater (10 de maio de 1958)

Amanhã, segundo domingo do mês de maio – o Mês de Maria, o mês das flores –, marcará a comemoração do Dia das Mães (de 1958) . Estávamos no meio de um escrito para esta coluna, quando um telefonema feminino, de leitora assídua de nosso jornal, nos solicitou que escrevessemos alguma coisa “sôbre a personalidade da mãe em seu real e profundo sentido”. Como, habitualmente, esta coluna não circula aos domingos, vamos tentar rabiscar alguma coisa sobre a Rainha do Lar, em substituição àquilo que inicialmente ensaiáramos. Mas, escrever o que? Como delinear êsse poço de bondade, sacrifício e abnegação que se chama Mãe? Como conseguir expressões gramaticais, capazes de convencer, de provar a majestade excelsa daquela a quem Deus deu o poder de gerar, conduzir nove meses dentro de si e colocar a gente no mundo? Nêsse mundo maluco, de correrias, de ganâncias, ingratidões e podridão moral? Tudo o que se escrever a respeito do amor sublime das Mães, mesmo que da lavra das maiores intelectualidades

Desfazendo dúvidas (9 de maio de 1958)

Êste esclarecimento, embora sem endereço certo e quase desnecessário para a maioria dos marilienses, e, em especial, para nossos leitores, tem a sua razão de ser. Um leitor do “Correio”, abordou-nos ontem na Avenida, para indagar-nos se na série de artigos que vimos escrevendo, acêrca da necessidade da eleição de um candidato de Marília, no próximo pleito eleitoral, consubstancia-se a opinião do jornal, em todos os sentidos. Absolutamente. Os escritos subordinados aos epígrafes diários desta coluna, são, como sempre foram, de responsabilidade total de seu autor. O jornal, pela sua direção e tradicional linha de conduta, sem vínculos ou compromissos políticos à qualquer facção partidária, é, antes e acima de tudo, um órgão de imprensa – livre, democrática e independente, graças a Deus. Como um órgão de divulgação perfe (i) tamente legalizado e sem laços idealistas – no setor político-partidário –, acolhe em suas colunas idéias de variados prismas; têm os braços e portas abertas para tod

Marília, políticos e candidatos (8 de maio de 1958)

Sabem todos os nossos leitores, que, de ha muito, vimos nos preocupando honestamente, com respeito a eleição de candidatos marilienses no pleito de outubro. Igualmente, ninguem deve ignorar, que essa contenda nenhum outro sentido ou interesse representa de nossa parte, que não o desejo de vermos Marília perder de uma vez por todas, a sua indesejável e abjeta condição de órfã permanente nas Casas Legislativas do Estado e Federação. E nós podemos apregoar essa luta, por duas razões primordiais: primeira, porque amamos a cidade e seu laborioso povo, em cujo meio sempre encontramos incentivo, crédito moral e amistoso, além de estima e respeito comuns, fatores preliminares para a cativação de qualquer cidadão bem intencionado e que busca meios para ganhar seu pão honestamente. Segunda, porque somos intrinsicamente apolíticos, não temos compromissos para com ninguém (politicamente falando) e tãopouco pretendemos favores políticos ou aspiramos nomeações de cargos públicos para algum parente o

Uma campanha louvavel (7 de maio de 1958)

O dr. Francisco Severino Duarte, diligente delegado adjunto da Regional de Polícia local, já o dissemos e é por todos sabido, deu mostras sobejas de um espírito atinado e trabalhador, em pról do bem estar público, no combate e repreensão ao crime sob suas diversas formas. Autoridade de escól, é também um cidadão democrático por excelência. Um verdadeiro abnegado dentro de suas responsáveis funções, dedicando-se integralmente ao desempenho do espinhoso cargo. Não que Marília tivesse ensejos para registrar, em sua história, a passagem por aqui, de delegados de Polícia ineptos ou detentores de qualidades pouco louváveis; nesse particular, a família mariliense sempre foi felizarda. Acontece que o atual delegado de Polícia, apresenta ainda uma atuação mais destacada entre nós, cujos atos são marcados por um rosário de iniciativas encomiosas, pela tranquilidade e bem estar públicos que oferecem. Exemplo disso, temos mais uma vez, ao conhecermos nobilíssima campanha de esclarecimento e preven

O caldeirão vai principiar a ferver (6 de maio de 1958)

Não será “sopa” mesmo, embora nessa fervura entrem diversos “ingredientes”. Refiro-me ao caldeirão da política nacional, especialmente nesta época de pré-eleições. Varias alterações sofreu nos últimos dias a política do país com vistas ao próximo pleito eleitoral. Está se verificando aquilo que há pouco tempo atrás poderia ser considerado impossível: harmonia de forças políticas das mais antagônicas possíveis e imagináveis. Objetivando, como é lógico, mais positivos resultantes, valendo-se, por outro lado, de exemplos do passado, com fundamento em derrotas, de modo especial. Uma espécie de “cooperativismo político”. De tudo isso que estamos vendo (amplamente divulgado e comentado), uma coisa é certa: os dirigentes políticos do país estão se convencendo de que o eleitorado brasileiro, regra geral (em que pese a sua condição de maioria semi-analfabeta), está conquistando a “maioria política”. O eleitor de hoje, em sua maioria e com exceção de certo número intransigente e algo obsecado, e

Conformismo, mêdo ou falta de vontade? (3 de maio de 1958)

Pela condição normal dos acontecimentos diversos, que cotidianamente se verificam entre os homens, em suas variadas fases e diversas espécies, o conformismo ocupou, entre muita gente, um lugar de destaque. É certo que o conformismo, certas ocasiões, é sinal de previdência, compreensão, daquilo que se chama “não querer briga”. Na maioria dos casos, porém, conformismo, especialmente o acomodado, calmo, paquidérmico, bondoso, de chapéu na mão, sem ponderações, sem protestos, sem esperneias, sem nada, representa medo – medo de responsabilidade, medo de trabalho, medo de consequências, medo do próprio medo. Isto nos ocorreu agora, ao pensarmos na vida do Marília Atlético Clube, o alvirrubro mariliense, o quadro de futebol profissional que tão dignamente foi capaz de continuar a caminhada da antiga A. A. São Bento. O MAC morreu. Todos se conformaram. Todos menos os verdadeiros desportistas, aqueles que não participaram de diretorias, mas que foram capazes de sentir nas carnes as vibrações da