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Mostrando postagens de agosto, 2012

Hoje a comida é diferente (31 de agosto de 1973)

Já foi o tempo em que existia um organismo denominado Guarda Nacional, integrado por políticos, na maioria semi-analfabetos, que o grosso do próprio povo empavonava e respeitava por simples temor. Naquele tempo, o cidadão que tivesse muitos mil pés de cafeeiros, ou muitos alqueires de pastagens com milhares de cabeças de gado, era conclamado “chefe político”. E como tal, recebia um título de mãos beijadas. Daí, a razão da existência dos “capitães” e “coronéis”, muitos dos quais insubmissos do Exército, ou simplesmente reservistas de terceira categoria. --:-- A situação criou um mito, que se estendeu por muitos anos, num período em que o próprio país, mercê dessa burrice toda, cingia-se a uma sistemática política, das mais carcomidas e sórdidas, entravada, firmada num alicerce de prepotência e de imbecilidade. --:-- As eleições foram transformadas em verdadeiras farsas, com um eleitorado de cabresto, que comia e bebia à rodo nos dias de pleito, para votar

Velhos e novos (30 de agosto de 1973)

Não é válida, a afirmativa, de que toda a pessoa velha seja decrépita, gasta, quadrada, ultrapassada e obsoleta. Igualmente, validez não tem a afirmação de que todo jovem é lutador, detentor de idéias claras e invejável espírito de luta sem esmorecimento. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Existem velhos de espírito jovem, como existem jovens prematuramente decrépitos. --:-- No dia 16 de julho de 1950, um velho sapateiro, que tinha na ocasião 33 anos, exercendo uma atividade considerada física e biologicamente imprópria para sua idade, “acabou” sozinho com a seleção brasileira de futebol, em pleno Maracanã, levando para o Uruguai a Taça “Jules Rimet”, que pertenceria ao Brasil, que na ocasião disputava o último prélio, jogando apenas por um empate. O nome desse “velho” era Obdúlio Varella. --:-- No último pleito eleitoral, os nossos dois candidatos à Prefeitura, Armando Biava e Pedro Sola, buscaram com lanternas, jovens da cidade, para adentrarem à

Outro supermercado (29 de agosto de 1973)

Deve estar fazendo uns doze anos, mais ou menos. Através desta mesma coluna, descobri pela primeira vez a tela da necessidade de adotar-se em Marília, o sistema de comércio de supermercados. --:-- Certa feita, há muito tempo, tive a chance de visitar o recém-inaugurado supermercado Vem-Cá, na cidade de Sorocaba. Sito num bairro distante do centro. Como bom mariliense, sabendo que Marília deveria contar e não contava com um estabelecimento desse gênero, senti “inveja” e discriminei, ao meu regresso, o pensamento dessa carência. --:-- O comerciante Júlio Giaxa dispunha-se na região a vender o Bar Sta. Isabel e montar um novo estabelecimento, que hoje é o Bar Yara. Sugeri ao Julinho, que ao invés de bar, ele utilizasse o prédio da Rua 9 de Julho, na Cascata, para instalar um supermercado, que seria o primeiro da cidade. Julinho achou ótima idéia, mas alegou que já havia iniciado a reforma e que, inclusive, uma parte do imóvel deveria ser locado para a i

O humor dos outros (28 de agosto de 1973)

Os médicos explicam e eles devem ter suas razões para isso: existem dois tipos de morte, a morte física e a morte clínica. Talvez isso justifique o fato, já acontecido em muitas partes do mundo e inclusive em Marília, de pessoas dadas como mortas, acabarem “ressuscitando” algumas horas após declaradas mortas. Consta, que lá pelas plagas onde o rei Farouk era o “gerente geral”, a turma “inventou” uma muda diferente, para certificar-se da morte real ou não dos homens. Quando o distinto é dado como morto, o pessoal bota o dito cujo sobre uma mesa e mandam vir vinte bailarinas lindíssimas, para dançar junto a mesa, completamente nuinhas, isto é, sem nenhum dos séte véus. Se depois de vinte minutos de dança o cara não despertar é porque está morto mesmo. --:-- Um advogado, em palestra com um médico, dizia que ficava bastante aborrecido, quando os amigos, em reuniões sociais, à guisa de palestras casuais, acabavam “arrancando-lhe” conselhos que eram verdadeiras co

Política de caçadores de pardais (26 de agosto de 1973)

É logica decorrente de regra sem exceção: O bom caçador, dá-se ao capricho de ser possuidor de apetrechos escolhidos, de boas e reputadas marcas, que inspirem confiança e segurança. O “hobby” de caçar representa um esporte-idealista, que se configura em arte. As armas não são tudo, mas parte importante. À elas somam-se os cães amestrados, a boa qualidade da munição e o tirocínio experimentado do caçador. Caçador de onça, de anta ou de capivara, que diverte-se em matar pardais, deixa de ser caçador. Não é mera coincidência O preâmbulo, inapresentando a correlação analógica, não é mera coincidência. Ele se fez necessário. Referimo-nos à nossa Câmara Municipal. Sem macular-lhe a soberania e a dignidade, mesmo porque éssa mácula, outros, antes de nós, já se incumbiram, numa demonstração pública de dúbios procederes. Falamos em Câmara porque citamos elementos seus, de opiniões isoladas, que, por razões impensadas e atitudes comprovadas, chegam a envolver

Caxias, Soldado Pacifista (25 de agosto de 1973)

No dia 25 de agosto de 1803, na antiga Freguesia de Estrela, município fluminense de Nova Iguaçú, nascia um menino, que era batizado com o nome de Luiz – o Santo protetor dos estudantes. Luiz Alves de Lima e Silva, seu nome todo. --:-- Descendente de militares, teria que seguir as pegadas de seus ancestrais. Desde muito cedo, demonstrava sua vocação pelos assuntos militares e aprendia a adorar uniformes e admirar soldados em desfiles. --:-- Em 25 de agosto de 1817, aquele que viria a ser o futuro Patrono do Exército, completando seus catorze anos de vida, festejava seu aniversario, prestando seu solene compromisso à Bandeira Nacional. --:-- Desde cedo, mostrou-se intransigente defensor da autoridade constituída, forjando seu caráter e personalidade, nos moldes da disciplina e patriotismo conscientes. --:-- Cinco anos mais tarde, em 1823, Luiz Alves de Lima e Silva era encontrado na Bahia, ocupando o posto de primeiro tenente e prestando serviço

O valor de nossas indústrias (24 de agosto de 1973)

Tem gente que ainda não sabe. Indústria mariliense ostenta lugar de grande destaque, no próprio parque industrial do Estado. Produtos industrializados aqui, além de cobrir praticamente todo o Brasil, já entenderam raízes através de outras nações sui americanas e até além-mar. --:-- Em Quebec, no Canadá, o mariliense Aniz Badra viu o óleo comestível de algodão, marca “Zillo”. Em Missiones, na Argentina, eu vi macarrão fabricado pelo Pastifício Marília. Agricultores do Paraguai, da Bolivia e da Venezuela, utilizam implementos fabricados pelas Indústrias Sassazaki. --:-- Verissimo, Zillo e Novaes exportam para a Europa e Japão, tortas de algodão, produzidas em Marília. Na Venezuela, na Bolívia, no Paraguai e na Argentina, tem gente saboreando balas e doces marilienses, fabricados pela Ailiram. --:-- Dos recentes intercâmbios estudantis, entre marilienses e norte-americanos, tem gente lá nos “States”, utilizando sandálias de couro com solado

Faltam técnicos nacionais (23 de agosto de 1973)

Ficaram “mordidos” nossos irmãos argentinos, quando de recente pronunciamento do presidente Nixon, ocasião em que o norte-americano declarou que o Brasil será, em breve, o país líder da América do Sul. --:-- Nixon disse uma verdade, mas deveria tê-la completado: Se, em 1930, Getúlio Vargas, nosso presidente daquela época, tivesse sido um Médice atual, o Brasil não só estaria liderando a América do Sul, mas também a América Latina toda. --:-- Está sendo verdadeiramente assombroso o surto de nosso progresso. O dinamismo irrefreável que se verifica em todos os setores da economia nacional está surpreendendo o mundo todo, como surpreendeu o Japão após as explosões das bombas atômicas sobre Nagasaki e Hiroshima. --:-- Técnicos e sociólogos nacionais, presentemente não conseguem encontrar uma explicação para justificar o extraordinário surto de progresso que vem ultrapassando todas as previsões e expectativas. --:-- O presidente Médici, não oculta sua

Um pensamento agourento (22 de agosto de 1973)

Um cidadão natural do Estado de Sergipe, criado e vivido na Guanabara, domiciliado hoje em Brasília, esteve em Marília pela primeira vez. Como ex-pracinha, esteve em minha casa. Orgulhoso de Marília, fui mostrar-lhe minha cidade. --:-- Rodei rapidamente com o mesmo, percorrendo diversos pontos marilienses e explicando ao visitante ex-combatente, tudo o que possível foi na oportunidade. --:-- Esse amigo confessou ter gostado imensamente de Marília. Nessa rápida peregrinação, por coincidência ou azar dele ou meu, paramos quatro vezes consecutivas exatamente nos momentos em que as famigeradas cancelas da Fepasa estavam fechadas para o público. Para mim, a espera enfadonha, mas já conhecida, tida como inevitável e irremediável. Para o forasteiro, motivo de admiração. Mais do que isso: estranhou o pracinha que uma cidade como Marília, de dinamismo impar e encantador, pudesse ainda apresentar um trambolho a entravar seu progresso. --:-- Ele tin

Um oportuno projeto de lei (21 de agosto de 1973)

Apesar de não ter eu contactado com o documento original vou consignar aqui uma nota dez ao vereador Abdo Haddad Filho. Refiro-me a um projeto de lei de sua lavra, que visa a coibir demolições de prédios em perímetro central, sem que os proprietários não tenham apresentado e a Engenharia Municipal tenha previamente aprovado as plantas para a construção de novos edifícios no local das objetivas demolições. --:-- O referido projeto de lei capeia um interesse dos mais zelosos, pela feitura arquitetônica da cidade. Além disso, virá impedir o aumento de áreas desertas, previamente arquitetadas, com o escopo indisfarçável de aguardo de valorização comercial, como existem casos já fáceis de registrar. Por outro lado, cerceará a proliferação de estacionamentos, que figuram como os analgésicos: fazem bem de um lado, ocasionando prejuízos de outro, entravando o progresso urbanístico central. --:-- O projeto pelo que me foi dado saber, discrimina um espaço-tempo, p

Culpa eu não tenho... (18 de agosto de 1973)

“Enquanto Adão estava sozinho, tinha a vida calma e o orçamento equilibrado. Não precisava de comprar maçãs, nem frutas outras, mais ou menos indigestas e de caroço grande. Passeava pelas áreas do paraíso, cantando com os pássaros e disputando recordes de velocidade com as lebres e com as raposas. Dormia tranquilo e acordava para fazer a sua merenda habitual, quando o sol ia alto. --:-- Foi só vir a mulher e começaram as intrigas. Eva entrou a dar com a língua e a meter-se com a vida das serpentes. Andava sempre às voltas com o que fazia o leão e com o que deixava de fazer a zebra. Como ainda não existia a violão e o samba, divertia-se arrancando o rabinho das lagartixas e atirando pedras à corcova dos camelos. Afinal, arranjou um escândalo por causa de uma questão de frutas e Adão perdeu seu emprego vitalício por ter desgostado o Criador. A primeira casa de família que existiu na terra acabou, como se vê, muito mal. --:-- Deixando o paraíso com sua trou

Futebol é assunto (17 de agosto de 1973)

A delegacia de polícia de Lima, capital do Peru, recebeu de uma senhora, estranha denúncia. A queixosa, Maria de tal, alegou que seu marido a espanca barbaramente, todas as vezes o escrete peruano de futebol sobre uma derrota. A última surra que dona Maria levou foi quando o Peru perdeu para o Chile. Essa mulher ainda não póde queixar-se muito. Imaginem se o marido dela fosse um torcedor corinthiano... --:-- Mas o Corinthians não está sozinho dentro desse ritmo de insucessos. O São Paulo vai mal das pernas, perdendo para gregos e baianos. E continuará assim, enquanto durar uma politicalha “into”, que tem o dedinho de um tal de Pedro Rocha. --:-- Se os últimos serão os primeiros, no futebol paulista, presentemente, os pequenos estão sendo os grandes. Juventus, um exemplo, Guarani idem, Portuguesa idem. --:-- Toninho, Sérgio, Pedro Rocha, um triunvirato que está obrando muito mal, dentro do plantél de adoração do próprio Governador. --:-- Ademir da

O estômago dos candidatos (16 de agosto de 1973)

Sei, por contacto e experiência própria. Como sabe todo aquele que milita em jornal interiorano. Em épocas precedentes de pleitos eleitorais, a redação recebe um “chuvarada” de panfletos e originais redigidos, expedidos sencerimoniosamente por candidatos às reeleições. Uma papelada abundante, em que ilustres desconhecidos, se apresentam como “salvadores da Pátria”, dando conta de uma série de “prestação de serviços”. O escopo é um só: levar na conversa os hebdomadários da hirterlândia, para que estes promovam seus nomes, apresentando-os nas colunas dos jornais a fim de ludibriar o povo, para que este, paquidermicamente, vá carrear-lhes preciosos sufrágios. --:-- Nomes desconhecidos e alguns até antipáticos. Gente mais desconhecidos do que peru em mesa de pobre, auto-intitulando-se “defensores” do interior e autores de leis e providências que eu nunca havido ouvido falar. --:-- Vão cantar noutra freguesia esses “salvadores da Pátria”. Marília

NOTICIAZINHAS (15 de agosto de 1973)

Permitam-me os leitores, agradecer ao vereador Hideharu Okagawa, a feitura espontânea de seu requerimento nº 7610, em cujo bojo constou voto de louvor à minha modesta pessoa, face ao artigo por mim escrito no último dia 7 (de agosto de 1973) . A iniciativa, ao enves de construir-se em motivo envaidecedor, traduziu-se num estímulo maior, aumentando-me a responsabilidade, de mais e mais amar esta cidade. --:-- Aqui, um alô, ao órgão especializado da municipalidade: na Av. Castro Alves, defronte ao prédio do Matarazzo, uma “cratera” existe no asfalto, que vem aumentando gradativamente e tornando-se transtorno para o trânsito. --:-- Mas em buraco falando, alguns deles estão marcando presença em determinado trecho, bem no centro do leito da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes. --:-- O cirurgião francês Daniel Guilher, realizou com absoluto êxito, o transplante de coração, de um jovem de 24 anos, numa menina de 13 primaveras. Os resultados dessa cirurgia só poder

Um crescimento irrefreável (14 de agosto de 1973)

É uma comparação grosseira: O desenvolvimento de uma cidade (a nossa, por exemplo), assemelha-se ao crescimento de uma criança. Mesmo com o contato cotidiano, os pais quase nunca percebem os filhos “esticando” rapidamente. Vez por outra, são alertados por uma pessoa amiga, que há tempos não viam, quando esta, observando um meninão, não contem a admiração: “como cresceu essa criança!” --:-- Assim é Marília. A gente lutando com a vida, presa aos compromissos da própria subsistência, vai vendo tudo como um lugar comum. Vai surgindo um prédio aqui, outro ali, um melhoramento acolá. Mas como o próprio filho, a gente vai observando todo o seu desenvolvimento progressivo, sem analisar um maior interesse. Então é preciso que uma pessoa de fora, nos alerte: “puxa, como Marília está crescendo!” --:-- Tenho um parente que reside fora, numa cidade quiçá maior do que Marília. Pelo menos, em termos de arranha-céus centrais, supera a nossa. Pois bem. Quando ess

Dia do Papai (11 de agosto de 1973)

Bem, a verdade é que todo dia é dia do papai, mas convencionou-se discriminar um do ano, para render-se uma homenagem ao “velho”. Esse dia, que é móvel, recai sempre no segundo domingo do mês de agosto. Portanto, amanhã. E como esta secção fica “fóra do ar” aos domingos, fica consignada aqui, a homenagem aos pais todos. Ao pai rico, ao pai pobre, ao pai gordo, ao pai magro, ao pai baixo, ao pai alto, ao pai cabeludo, ao pai careca, ao pai preto, ao pai branco, ao pai analfabeto, ao pai letrado, ao pai são e ao pai doente. E também, à memória do pai que já partiu, desta para a melhor (ou pior). --:-- Um homem simpático, apesar de feio de rosto, conheci na Itália. Um militar inteligente e digno do uniforme que vestia. Um homem que tinha a simplicidade de uma criança e a versatilidade de um gênio, com a cabeça no lugar adequado. Que sabia solidarizar-se com os pequenos e humildes. Esses pequenos e humildes eram soldados. Dentre todos os soldados, de Exércitos de vá

Marília precisa de um cortume (10 de agosto de 1973)

A verdade é que a nossa cidade, em termos de parque industrial, pode ser considerada como excelentemente bem servida. Isso, se atentarmos para a cifra de empresas manufatureiras existentes entre nós, entre pequenas, médias e grandes indústrias. O advento daquilo que poderemos chamar da “era da seda” com um prenuncio da próxima instalação da maior fiação da América Latina, vem constituir-se num reforço extraordinário desse celeiro de indústrias marilienses. --:-- Não significa a realização total da cidade, neste aspecto, comparativo ou apreciativo. Em contrário, a urbe oferece ensejos e meios, de um chamamento efetivo, para a instalação de novos centros industriais em Marília. O ritmo ascesorial que se verifica em Marília, em prismas multiformes, traduz a certeza de uma garantia sólida sob todos os pontos de vista, não só das atuais, como das porvindouras indústrias marilienses. Os pontos básicos e chaves, indispensáveis ao sediamento de um núcleo industrial, Mar

Uvas que estão azedas... (9 de agosto de 1973)

Conversava eu outro dia, em Brasília, com um sargento da aeronáutica radicado em Minas Gerais, mas carioca de nascimento. No decurso da conversa normal e espontânea, veio à baila o regionalismo nacional e o militar não se pejara em afirmar-me, que em São Paulo os paulistas não gostam de cariocas. --:-- Lembrei-lhe que era o inverso: no Rio, geralmente, os cariocas não apreciavam muito os paulistas e que o fenômeno, sem razão de ser, datava desde o ano de 1932. --:-- A palestra desse jaez havia surgido na ocasião, face ao fato de que, representações esportivas de 25 Estados que se encontravam em Brasília, haviam vaiado estrondosamente os paulistas, quando estes exibiram um número de folclore, no Ginásio “Presidente Médici”. --:-- Disse ao sargento carioca, que eu havia residido ocasionalmente no Rio de Janeiro, por cerca de meio ano e que havia tido a oportunidade de sentir um certo escárnio e indiferença pela gente de São Paulo. Não dera a menor importân