Neste sábado… (05 de fevereiro de 1977)



Este cinco de fevereiro assinala a data daqueles que trabalham em oficinas e artes gráficas. Hoje é o Dia dos Gráficos.

O gráfico é um artista anônimo, um cidadão comum, que muita gente ignora. É ele um profissonal de muita responsabilidade, quer nas oficinas de obras tipográficas, quer nas oficinas dos jornais e hebdomadários.

Geralmente são homens simples, obedientes, que se perdem no anonimato característico do borborinho das oficinas. Homens de mãos sujas de tinta e graxa, mas de carateres limpos, porque exercem um trabalho honrado.

Com este registro, coluna cumprimento os gráficos de nossa cidade, nas pessoas dos gráficos do “Correio”.

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Quando da campanha de Pedro Sola e Armando Biava, em 1972, sugeri, através de coluna esta, aos dois candidatos, providências no sentido de construção do Bosque Municipal.

O referido próprio havia sido “inaugurado” por duas vezes, mas as inaugurações foram apenas de fachada, porque, em realidade, tudo continuava a permanecer como dantes no quartel de Abrantes.

Argollo Ferrão e Tatá foram os prefeitos que haviam inaugurado antes, o aludido local de lazer, que continuava a não plenar suas finalidades destinadas e precípuas.

Pedro Sola, candidato a prefeito, e Nadir de Campos, candidato a vereador, “pegaram logo o pião na unha”. E o Bosque foi inaugurado “pra valer” pela terceira vez.

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Do mesmo jeito que comentei em matéria sugestiva aos candidatos, a questão do Bosque, citei antes da última campanha eleitoral a necessidade de construção de espécies de mini-ceasas  nos núcleos habitacionais que existem e nos que se cogitam erigir.

Porque os moradores desses centros estão carecendo de estabelecemintos análogos para suas compras, ao envés de se locomoverem para o centro da cidade. Citei, como exemplo, o Jardim Maria Isabel e o Bairro Salgado Filho, dentre outros.

Ninguém aproveitou a deixa para a campanha eleitoral passada, a qual concorreram seis candidatos ao cargo de prefeito.

Mas agora o prefeito Theobaldo já anunciou que vai entrar firme nesse terreno.

Muito bom.

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Há mais de 15 anos passados chamei as atenções do prefeito e vereadores de então para uma disciplinação na sistemática dos novos loteamentos da cidade.

Porque, até então, muitas pessoas preocupavam-se tão somente de satisfazer exigências de plantas apresentadas na municipalidade e iniciavam as vendas, sem garantir o oferecimento porvindouro de elementares melhoramentos.

Na ocasião citei o Jardim Monte Castelo como exemplo local e diversos loteamentos novos de Araraquara e São José do Rio Preto, que só tinham suas vendas iniciadas depois de dotados de água e esgoto, guias de sarjetas, iluminação e pavimentação.

Agora, Theo, o prefeito, vem de interessar-se pelo assunto.

Ótimo, também.

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Bicicleteiros continuam a  transitar contra mão de direção e cruzar vias com os sinais fechados.

Muitas vezes, perto de policiais.

Em Marília, sim.

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Muitos legionários mirim vão ficar “professores” na feitura de numerais. Dia todo, aqui na Avenida Carlos Gomes eles escrevem em caderninhos os números das placas dos mais diversos tipos de veículos.

Extraído do Correio de Marília de 05 de fevereiro de 1977

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