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Mostrando postagens de maio, 2013

“Num paga a pena” (31 de maio de 1974)

Monteiro Lobato foi um escritor diferente. Pena brilhante, sensibilidade raríssima, sabia dar um aceleramento multi-forme à sua imaginação fértil, onde a exuberância das idéias sempre fluía com a natural força e a cristalinidade das águas que jorram das cachoeiras. --:-- No ról imenso de suas publicações, destaca-se um trabalho extraordinário, que se constitui hoje num legado maravilhoso da nossa literatura infantil. Dona Benta, Pedrinho, Marquês de Sabugosa, Emília, Rabicó, além de muitos outros personagens, representam a fixação imaginativa de um rosário impressionante de estórias, amenas e gostosas, bem dosadas, bem temperadas e úteis, como até agora ninguém foi capaz de igualar. --:-- Do ponto de vista literário, Lobato fôra versátil e eclético. Com a mesma facilidade que criava estórias imaginativas infantis, abordava problemas nacionais, podendo-se afirmar que, como jornalista e literato, ninguém antes dele conseguiu abordar, com mais propriedade, o pr

Engenharia biomédica (28 de maio de 1974)

Um dia destes, palestrando com o pediatra mariliense, Dr. Euripedes Battistetti, indaguei do mesmo o que vinha a ser “biomedicina”. Justifiquei o por que da pergunta: Tendo conhecido em Brasília determinado cidadão, por sinal muito bacana e comunicativo, no decurso da palestra, informou-me o mesmo ter concluído o curso de biomedicina. Confesso que não atinei sobre a especialidade profissional, mas não deixei transparecer ante esse novo amigo, minha total ignorância. Por essa razão, mais tarde, perguntei ao Dr. Battistetti o fato que estou contando. --:-- Deparo-me agora com uma outra expressão profissional indicativa, que se chama “engenharia biomédica”. Também não sabia da existência desse “negócio”. Agora sei. “Engenharia biomédica” é a combinação de talentos, de engenheiros e médicos, no arquitetamento, experiências e construção de instrumentos médicos, para diagnóstico e prevenção de doenças, bem como para tratamento e restauração de pacientes. -

Pragas e xingações (25 de maio de 1974)

Tem muita gente maldosa por aí. Gente hipócrita, malediscente e covarde, que o “rogar pragas” passou a ocupar lugar comum, nas bocas e pronunciamentos, nascidos racionais, quiçá por um descuido da própria natureza. --:-- Se todo distinto fôra temer as “pragas”, que lhes é covarde, traiçoeira e anonimamente rogadas, teria por certo, que andar com figas no pescoço, patuás com orações, pé-de-coelho e galhinhos de arruda. --:-- Se as pragas pegassem muita gente que por aí perambula, de há muito estaria séte palmos abaixo do nível da terra. --:-- Quem exerce função ou atividade em relação direta, ao público, sujeito que está ao sabor das mais variadas opiniões interpretativas, sendo portanto alvo permanente de críticas, não fica isento e nem alijado da passividade de transformar-se num receptáculo de pragas. --:-- Sujeito ouve a Câmara, através do rádio. De repente, não se contém: “lasca” uma praga por cima de um vereador. Mulher vai cortar a carn

Task Force 45 (24 de maio de 1974)

Era uma terça-feira, dia 21 de novembro de 1944. Encontrava-me, como integrante do Pelotão de Transmissão do III Batalhão do 6º. Regimento de Infantaria, numa casa abandonada, localizada numa contra-encosta da cidade de Volpara, próximo a um cemitério abandonado, parcialmente destruído por obuzes de morteiros das tropas alemãs. --:-- Seriam mais ou menos 10 horas da noite, quando o III/6º. principiou a ser substituido, por tropas do II Batalhão do 1º. Regimento de Infantaria. A operação de substituição das tropas, no “front” que se extendia numa distância de uns oito quilêmetros, foi morosa e cautelosa, para não despertar as atenções do inimigo. --:-- Antes de duas horas da madrugada, a mudança completou-se, tendo eu descido a contra-encosta, juntamente com os outros 21 companheiros do Pelotão, para alcançar o novo objetivo de parada: “Casa di Christo”, às margens do Rio Reno, entre as localidades de Silla e Marano. Por volta das 4 horas, atingido o novo

Dois assuntos (23 de maio de 1974)

Vou tratar aqui de dois assuntos. Um sério. Outro não. --:-- O primeiro: O primeiro é um protesto. Mais detalhadamente, meu protesto. Estou protestando pelo fato de Gerson e Pelé irem à Alemanha, como comentaristas de futebol, nos jogos da Cópa do Mundo. Eles não são jornalistas e como tal não podem exercer essas funções, impedidos que estão, pelo disposto na Lei n º. 5.696, de 24 de agosto de 1971, que regula e regulamenta a honrosa profissão de jornalista. Não sendo os mesmos jornalistas profissionais, não podem executar a missão de comentaristas ou críticos esportivos. Fazendo-o, estarão incorrendo em delito, que estabelece pena de prisão simples, de 15 dias a 3 meses, conforme preceitua o artigo 47, do Decreto-Lei n º. 3.668/41 (Lei de Contravenções Penais). Protesto! --:-- O segundo: Uma espécie de sátira, “bolada” por um mariliense funcionário público, referente aos horóscopos. O título, “Horoscópo”. Vejamos o referido escri

Gíria em rádio vai acabar (22 de maio de 1974)

Portaria recente baixada pelo Ministério das Telecomunicações vem fixar proibição terminante, no emprego e utilização de gírias, nas transmissões de rádio e televisão. A mesma portaria obriga os locutores e narradores a pronunciarem certo os nomes de órgãos oficiais. Visa a medida sepultar em definitivo erros palmares do vernáculo, que à miúde são cometidos em rádios e tevês, a pretexto de uma falsa “evolução”, “modernismo” e o chamado “prafentex”. --:-- O Ministro Quandt de Oliveira irá normalizar, através do Dentel, todo o trabalho de radiodifusão e televisão, dentro de um sistema rígido de fiscalização, prevendo-se sansões duras aos órgãos que não cumprirem ou desrespeitarem as referidas determinações ministeriais. Essa medida vem tornar-se necessária e oportuna. --:-- Sendo o rádio e a televisão veículos objetivos e diretos de penetração popular, se não poderia mesmo concordar que eles, ao invés de auxiliar o aprimoramento da cultura comum, viessem a

O que pensam os outros (21 de maio de 1974)

Sábado último (19/5/1974) participei de uma feijoada no Restaurante “O Carretão”, no quilômetro 289, da rodovia BR-153. O almoço fez parte de uma reunião que se convencionou denominar de “I Encontro de Imprensa e Rádio de Marília e Ourinhos”. Em termos de reunião prevaleceu a premissa de cordialidade e congraçamento, eis que, assuntos relacionados diretamente às funções, profissiões ou trabalho de jornalistas e radialistas, não foram previamente pautados. --:-- Valeram as intenções no entanto e a feijoada oferecida pelos proprietários do estabelecimento, Mauro e Antonio, esteve supimpa. O horário estabelecido era meio dia e como é meu hábito a pontualidade, cheguei momentos antes. Lá encontravam vereadores de Ourinhos e Ocauçu, representando os Poderes Legislativo e Executivo das referidas cidades. Também o sr. Márcio A. Bonifácio  Couto, prefeito municipal de Lupércio. O referido alcalde é um dos mais jovens do Brasil a ocupar o cargo de prefeito munic

Desculpem a “bronca” (18 de maio de 1974)

Meus leitores perdoem e desculpem esta “bronca” de minha parte. Se a culpa deles não é, tão pouco minha. Há um erro interpretativo, que por vias indiretas chega a envolver a própria História do Brasil. Um erro que confunde, mas que tem acentuação profundíssima aqui em nosso Estado. --:-- É claro, parte o erro de escalões superiores. Desse erro, redunda melhor falta de esclarecimento às nossas gerações, especialmente os escolares. A culpa não é dos leitores, está certo. Mas não é também minha. --:-- No próximo dia 23 será comemorado o Dia do Soldado Constitucionalista. A efeméride só tem destaque no Estado de São Paulo. A homenagem é justa. A reverência também. --:-- Por ocasião da Revolução de 1932, eu mal havia saído dos cueiros e nem siquer frequentava o curso primário. Moleque da roça, nem poderia atinar com o movimento constitucionalista. --:-- Todos os anos, seguidamente, meus amigos e leitores procuram-me para dissertar sobre es

Uma entidade necessária (17 de maio de 1974)

Lá por volta de 1956 tentei fundar em nossa cidade a Associação dos Cronistas Esportivos de Marília. A pretensa entidade visava a congregar, numa irmandade de classe, todos os elementos que militavam, em diferentes órgão de divulgação, em assuntos relacionados com o esporte da cidade e mesmo da região. Narradores de futebol, comentaristas esportivos, redatores de esportes, participantes efetivos como apresentadores de programas do desporto, operadores de som que atuavam nas quadras e praças esportivas e mesmo nos estúdios de emissoras, seriam os associados da entidade. Esse era o plano. Previa, na medida do possível, a prestação de assistências médicas, jurídica, hospitalar e dentária aos associados, faculdades que teriam que ser executadas à longo prazo. --:-- Consegui realizar duas reuniões da classe, sobre o assunto. Uma, a primeira, no auditório da Rádio Dirceu e outra no auditório da Rádio Clube de Marília. Não foi possível, no entanto, concluir o i

Pais-da-Pátria estão aparecendo (16 de maio de 1974)

Papagaio! Como existe gente por aí que “trabalha” por Marília! Eu não sabia (desculpem minha ignorância), mas a verdade é que tem muitos cara (de pau) por estes Brasis afóra. --:-- Eleições se avizinham e os pais-da-pátria estão surgindo, lampeiros, imodéstos, vestindo o manto de trabalhadores, de obreios intelectuais, de amigos de Marília. --:-- Redação recebendo carradas de panfletos, de xerox de discursos proferidos na Assembléia e na Câmara Federal, “provando” qualidades de parlamentares desconhecidos, que buscam desbriadamente promoção pessoal, ludibrio ao público, via indireta, através de jornal. --:-- Certamente pensam eles que jornal do interior não tem notícias sérias e de interesse público e local. E que não tem pessoal muito disposto a cavar notícias e informações, e, que, nesse caso, vai acolher as arengas e mentiras, para estampá-las nos hebdomadários, fazendo-lhes propaganda eleitoral gratuita. Bah! --:-- Recebo, diariamente

Não parece, mas é assunto sério (15 de maio de 1974)

Não há muito, o Banco do Estado de São Paulo S.A., absorveu o patrimônio total do antigo Banco de São Paulo S.A. Na ocasião da transação referida a agência local do “Emissor” havia transferido suas instalações provisoriamente do prédio próprio existente na confluência da Sampaio Vidal com a 9 de Julho, para fins de reforma de seu edifício, um dos mais antigos de Marília. --:-- Com a passagem do “Emissor” para o Banespa as obras de reforma do prédio daquele ficaram paralizadas. Agora, decidiu a alta direção do Banco do Estado de São Paulo colocar à venda o referido edifício, localizado estrategicamente em ponto central de Marília. --:-- Trata-se de um prédio de dois pavimentos, construção antiga, porém sólida, com uma área construída de 275,50 metros quadrados (174 na parte térrea e 131 metros quadrados no pavimento superior). A construção apresenta 15 metros de frente, para a Avenida Sampaio Vidal e 18 metros para a Rua 9 de Julho. O edital de venda

Coquetél de notícias (14 de maio de 1974)

Problemas do divórcio, fervendo na Itália. Assunto de três quinas: político, social e religioso. --:-- Prefeitura de Goiânia admitindo mulheres para serviços de motorista, em viaturas e caminhões daquela municipalidade. Parece que no Brasil todo não existe siquer meia dúzia de mulheres habilitadas como motoristas profissionais. E agora? --:-- Vereador Nadir de Campos proferindo palestra sobre o negro, ontem, em Presidente Prudente. O “negrão” está com um cartaz lá na Capital da Alta Sorocabana, tanto e igual que o Franciscato aqui em Marília. --:-- Marília Atlético Clube com uma bruta pedra no caminho, domingo, em São Caetano: o Saad Esporte Clube. --:-- Marilienses que foram pescar ontem na barragem do Tietê saíram às 22 horas de domingo, debaixo daquela chuvazinha fria e impertinente para conseguir “pegar lugar”. É muito sacrificio para um prazer! --:-- Infeliz um requerimento verbal do vereador Nasib Cury, aprovado pela Câmara, quinta-

Carta do soldado à mãe morta (11 de maio de 1974)

Volpara, Itália, 14 de novembro de 1.944, terça-feira. Minha querida mãe. Faz hoje, onze anos que deixastes este mundo ingrato, para irdes viver em outro, diferente. Onze longos anos que me deixastes, ainda pequeno, para irdes viver nos céus, nas alturas do Infinito, onde não germinam as ambições, a maldade, o egoismo, a hipocrisia, a ganância, o terrorismo e a guerra dos homens loucos. --:-- Onze anos! O tempo vai passando sempre, mistico, infalível e inevitável, sem alterar, entretanto, vossa santa imagem de meus olhos, queimados por lágrimas de sofrimentos e desgostos cruéis, que só vós, como sublime mãe, poderia avaliar. Esses anos não desfizeram de minha lembrança nítida, vosso sorriso meigo e angelical, vossos gestos de benigma candura, como jamais o farão. Vivereis eternamente em meu pensamento, em minha alma. --:-- Sinto-me, apesar de tudo, só neste mundo! Sinto-me só, apesar de cercado de filhos da mesma terra em que nasci. Ribombam, não longe d

Uma platéia diferente (10 de maio de 1974)

  Transcorreu quarta-feira última o Dia da Vitória. 8 de maio marcou o transcurso o transcurso do 29º. aniversário do término da II Grande Guerra Mundial, da qual participou o Brasil, com o envio e participação em combate de mais de 25.000 soldados. --:-- O evento foi comemorado cívica e condignamente por todos os estabelecimentos educacionais da cidade. O presidente da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, secção de Marília, dr. Flávio Villaça Guimarães, foi insistentemente procurado por professores e diretores de escolas para proferir conferências alusivas à efemétide. Não podendo atender pessoalmente todos os convites, acabou por designar outros pracinhas para a realização dessas palestras. --:-- Coube a este escriba comparecer no Grupo Escolar e Ginásio Estadual “Geraldo Zamcopé” para falar sobre o assunto a algumas  centenas de crianças do curso primário. --:-- Falei, portanto, para uma platéia diferente. Para garotos e garotas, em maioria ab

O Homem do Ano (09 de maio de 1974)

A Rádio Verinha e o jornal “Correio de Marília”, com o patrocínio da Associação de Ensino de Marília, irão lançar o concurso pró eleição do Homem do Ano-73. --:-- O objetivo, além de provar um reconhecimento público, colima estimular e incentivar os homens que se tenham destacado em nosso meio social, anualmente, destaque este que caracterizado por trabalho ou empreitada, ação ou postura, serviços ou méritos pessoais, cuja atuação tenha sido marcada por relevo especial, reconhecidamente, dirigida e com efeitos voltados positivamente ao bem comum e fins sociais. --:-- Trata-se de um concurso público, send que 60 pessoas reconhecidas da cidade, integrantes das mais variadas posições sociais e de atividades de trabalho, terão a responsabilidade da votação. Os votos serão secretos e o escrutínio será feito por um juri delineado pela diretoria da Associação de Ensino de Marília. O juri será igualmente integrado por pessoas de gabarito e responsabilidade, em atividade

Vamos eleger um mariliense (08 de maio de 1974)

Nunca é demasiado reprisar um dos assuntos, bater na mesma tecla, insistir numa questão, quando tais cometimentos digam respeito direto aos nossos interesses, aos interesses de Marília. É porisso que mais uma vez aqui estamos comentando um mesmo assunto: a tese das próximas eleições. Para que o nosso povo se alerte e não incorra nos erros pretéritos, elegendo demagogos e caçadores de votos, que, nos Parlamentos, jamais levantaram suas vozes, na defesa das causas de Marília. --:-- Ministremos a esses politiqueros uma lição em regra, elegendo gente de nossa cidade, para que, de fato, possamos estar bem representados, para que, realmente, possamos contar com alguém que tenha obrigações de interessar-se por Marília, a eterna esquecida dos poderes públicos. --:-- O povo mariliense deve e tem obrigação de votar nos candidatos de Marília, deixando de lado todo e qualquer particarismo. Os marilienses devem enviar à Assembléia Legislativa um homem da cidade, uma pess

Verdade. Tem disso aí (07 de maio de 1974)

O assunto que aqui está focalizado quiçá nenhum interesse venha a trazer a muitos dos leitores. Todavia, passa a encontrar uma justificativa para sua inserção. Esse motivo assenta-se naquilo que se convencionou chamar de “correria dos homens e dos tempos”. “Correria” decorrente e exigida pela necessidade do ganha-pão cotidiano. Nas cidades grandes. Em São Paulo, principalmente. --:-- Poucos são os paulistanos que levam vida sedentária. Mesmo os que, trabalhando em escritórios, fábricas e oficinas, inclusive com horário comercial, vivem correndo. A metrópole paulistana chega a ser uma cidade desumana, exigindo de seus habitantes um meio de vida ativo, incessante, sem pausas, num corre-corre diário e interminável. É o ônus de trabalhar e viver numa cidade grande. --:-- Um de meus filhos reside em São Paulo. É profissional autônomo, o que vale dizer presta serviços para várias empresas. A cidade é grande, muito grande. O próprio sistema de l

A Empresa Circular (04 de maio de 1974)

Em todos os setores das atividades de pessoas, grupos ou gentes, quando se configura a demanda de procura, de preferência de serviços, é um bom sinal. É o que está presentemente acontecendo com a nossa Empresa Circular Cidade de Marília. --:-- Waldemar Benz foi o introdutor do sistema de transporte coletivo urbano na cidade, inaugurando uma linha de ônibus urbano, ligando o centro à Vila de São Miguel. O ponto de partida era na rua 9 de Julho, local onde hoje está a Mobiliadora S. José, se não me falha a memória. O preço da passagem era 500 réis. --:-- Parece que os planos do sr. Waldemar Benz não conseguiram o êxito esperado e a “linha de ônibus” não chegou a ter duração longa. Pedro Sola e José Louzano, homens de visão, viram alí um bom negócio. E fundaram a Empresa Circular de Marília. Essa que aí está. --:-- Mais tarde, já com a firma organizada, com a cidade servida por várias linhas de ônibus urbanos, os dois irmãos venderam a empresa p

Candidato, ainda (03 de maio de 1974)

Há um trinômio, que se pode comparar a um conjunto étnico, a justificar o ról imenso de escritos que tenho publicado, sobre a urgência inevitável de Marília eleger um seu representante legítimo à Assembléia Legislativa. De um lado, a fé de ofício, de outro o idealismo jornalístico, e, de outro ainda, o amor por Marília. --:-- Esse proceder já gerou-me o manifesto direto e indireto de duas correntes: uma pró e outra contra. Não o “pró” e o “contra” em termos frontais e objetivos, diga-se. O referido “pró” é representado por aqueles que me procuram para incentivar-me e estimular-me para prosseguir nessa contenda, na convicção de que a prestação de servição de que a prestação de serviços a respeito tem seu lado bom, seu lado útil, seu lado bem intencionado. O “contra”, neste caso, é representado por outros leitores e amigos, que confirmam-me estar eu perdendo tempo, sem nada lucrar com isso, concluindo por aconselhar o “deixa disso”, porque nada de positivo vai resulta