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Mostrando postagens de junho, 2013

Língua de Trapo (29 de junho de 1974)

Certo amigo presenteou-me, não há muito, com um livro velho. O autor, Berilo Neves. Publicação da Livraria Civilização Brasileira S. A., edição de 1934. O título do livro é “Língua de Trapo”, uma exuberância de aforismo e paradoxos, focalizando as filhas de Eva. Minhas leitoras que desculpem, mas vou transcrever alguns parágrafos de “Língua de Trapo”. Vejamos: “A mulher não é criatura de Deus. Deus só fêz a mulher por insistência de Adão, que achava monótono o paraíso. Logo, Deus não tinha a intenção de criar a mulher. Logo, Deus é mesmo oniciente. O homem é que é tolo”. --:-- “Óra, como a mulher foi feita sob encomenda, para o homem, achou Deus que não deveria fabricá-la com o mesmo material com que fizera Adão. Fê-la de uma costela, o que quer dizer, de um osso… Por isso é que não vale a pena discutir com as mulheres”. --:-- “A mulher foi feita (são os livros sagrados que o dizem) durante o sono de Adão. Desde ai, os homens ficaram com medo de dormi

Estação Rodoviária (28 de junho de 1974)

Não sei se mesma pessoa, ou a mesma idéia. Se imitação ou coincidência. Se o acaso. O fato é que escreve-me determinado leitor, em data recente, fazendo sugestão já apresentada e divulgada inclusive por outro hebdomadário da cidade. Sobre o assunto rodoviária. --:-- A sugestão condensa um ponto de vista que, embora tenha sua respeitável validade, enfeixa também impraticabilidade e certa incoerência. --:-- Nessa opinião, o missivista “chove no molhado”, achando por bem que a prefeitura fizesse doações de áreas específicas às empresas de ônibus que servem o município, estas ficariam no dever de erguer e instalar seus próprios pontos de vendas de passagens, embarques e desembarques. --:-- Parece que o “calcanhar de Aquiles” reside exatamente no fator “terreno”, que a prefeitura não dispõe adequadamente e assim de chofre. Óra, se uma municipalidade não tem um único terreno que se preste exatamente ao fim referido, não seria uma puerilidade, essa mesma

Duas colaborações (27 de junho de 1974)

Do livro “Profecias de um ex-ateu”, esta “Mensagem a um alcoólatra”: Sabe porque você deve continuar bebendo? Porque sua mãe sempre sonhou em ter um filho bêbado. E sua esposa adora a responsabilidade de um alcoótra. E seu filho o vê como exemplo. --:-- Sabe porque você deve continuar bebendo? Porque o embriagado diz coisa-com-coisa. E o álcool não estraga a saúde. Deve continuar, porque a bebida é mais importante do que o arroz e o feijão. É mais importante que a paz. E traz muita segurança para o lar. --:-- Deve continuar bebendo porque os amigos acham muito bonito. E dizem que ressaca qualquer comprimido cura. Deve continuar. Porque trançar as pernas nas ruas é pitorescos e engraçado para os outros. Deve continuar. Porque a embriaguês não provoca desastre e nem leva ninguém para a cadeia. Deve continuar porque pimenta nos olhos dos outros não arde e o álcool é alimentado de primeira necessidade. Seja

Homem, o que é e o que pensa (26 de junho de 1974)

“Ninguém sabe o que se esconde nos corações humanos”. Refrão que encerra a filosofia afirmativa, de que póde ser insondável, ou póde estar oculta, dentro de uma criatura humana, uma segunda personalidade ou um imperceptível segundo Ego. --:-- Disso, advém, mutuações de atitudes inesperadas por parte de muitos. São os casos de uma criatura aparentemente bondosa, que em determinada circunstância, revela-se má. Ou de uma pessoa tida e havida como ruim, que de um para outro momento, procede um rasgo louvável de bondade, de piedade, ou de altruismo. --:-- São esses casos que costumam gerar entre as gentes, quando conhecem fatos humanos inesperados aquela exclamação normal de “eu nunca esperaria isso”, “jamais pude acreditar”, etc. --:-- Fatos comprovam, no manuseio de feitos processuais, de que muitas vezes, um crime praticado com os mais positivos requintes de selvageria, apresentam lá no fundo de sua oriundidade, alguma razão justificadora, mesmo embora

Um cearense quer vir à Marília (25 de junho de 1974)

Um cidadão, residente na cidade cearense de Barbalha, escreve-me. Conta ele que foi um dos “arigós” do desbravamento de Marília, no ido ano de 1928, derrubando árvores e roçando matas virgens, para o surgimento do povoado de Alto Cafesal. Que regressou para sua terra em fins de 1929, onde casou-se, constitui família e lá reside até hoje, como aposentado do INPS. Mais, que recentemente escreveu à Câmara e Prefeitura Municipal, contando essa saudade e desejando saber algo de Marília. --:-- Disse ter recebido através de correspondência assinada pelo Relações Públicas da Prefeitura, jornalista Francisco Manoel Giaxa, informes e suvenirs de nossa cidade. E foi dessa resposta que o cearense decidiu escrever ao redator-chefe do “Correio”. Fez-me um pedido, que eu, pessoalmente, não tenho condições de atender: deseja ele campanha de subscrição pública, no sentido de conseguir meios que custeiem sua vinda a Marília, para conhecer a cidade e meios para hospedagem aqui

Seleção de futebol, ainda (22 de junho de 1974)

Contaram-me: Se Zagalo não tiver um “júnior” em sua família, isto é, se não tiver um filho com o seu próprio nome, somente uma pessoa em cima da terra poderá amanhã ser pai e registrar o filho com o nome de Mário Jorge Lobo Zagalo: só o jogador Paulo Cesar. --:-- Se o selecionado brasileiro de futebol sair-se bem hoje contra a seleção do Zaire, além de fazer cortesia com o chapéu alheio, quer dizer, de classificar-se para as quartas de finais com o alijamento ou da Escócia, ou Iugoslávia, Zagalo ficará à vontade, para parodiar a estória daquele distinto, que indo servir o Exército, acabou galgando a graduação de terceiro sargento. --:-- A estória é assim: O homem, que deveria ser culto, era de fato “curto”. Não na altura, mas nas idéias e nos reflexos. Mas esses reflexos, por vezes tinham um inesperado destaque, “vindo à furo”, como acontece com a matéria purulenta de um tumor. Na presença e “na cara”, não. mas à distância, a soldadesca, ao referir-se

A psicose do futebol (21 de junho de 1974)

O sentido da expressão é comparativo, já se vê. Mas toda gente brasileira está com o pensamento e as atenções voltadas para a seleção nacional de futebol, que participa da Copa, na Alemanha. Mesmo os que não gostam e até os apáticos, procuram inteirar-se, saber, conhecer. Até a mais simples e humilde dona de casa. --:-- Muitos anos passados, aconteceu um caso tragicômico, envolvendo um cidadão mariliense. Por causa do futebol. O farmacêutico e ex-vereador Edgard Santa Fé Cruz nunca gostou de futebol em sua vida. Nunca jogou, nem quando era criança. Jamais se interessou por essa modalidade de esportes. Certa feita, a A. A. São Bento estava “na linha vento”, disputando o campeonato da primeira divisão. Ninguém falava em outra coisa, a não ser na excelente campanha sambentistas, na sua classificação. Em qualquer parte da cidade o assunto obrigatório era o São Bento. O farmacêutico, que nunca tinha visto um jogo ou um treino do São Bento, acabou também ficand

Dia mundial de Ex-Combatentes (20 de junho de 1974)

Hoje, 20 de junho, registra a data consagrada à reverência e respeito aos ex-integrantes das I e II Grandes Guerras Mundiais. A I Grande Guerra Mundial desenvolveu-se durante quatro anos (1914-18) e a II de 1939 a 1945 e ambas as citadas beligerâncias envolveram quase todas as nações do mundo. --:-- No segundo palco de operações bélicas, o Brasil se fêz presente com a participação efetiva através de mais de 25.000 soldados integrantes da gloriosa Fôrça Expedicionária Brasileira. Os pracinhas brasileiros lutaram ativamente na Itália, cerca de um ano, enfrentando os quatro diferentes estações climáticas, ombreando-se aos experimentados soldados norte-americanos, ingleses, franceses e russos, combatendo as forças alemãs e tropas remanescentes do Exército Fascita. Coube aos pracinhas brasileiros o maior feito militar na Itália, quando a FEB aprisionou sozinha, todos os efetivos das tropas inimigas, calculados em mais de 13.000 homens. --:-- Os pracinhas brasi

Um ex-ladrão (19 de junho de 1974)

Dia outro, em São Paulo: Adentrei numa lanchonete, na Avenida São João. Aboletei-me numa das banquetas, após fazer um pedido ao rapaz que veio atender-me. Alguns metros além, mas em posição quase frontal comigo, além de muitos fregueses no estabelecimento, um homem duns 28 ou 30 anos, passou a olhar-me com insistência. Costumo ficar cabreiro quando noto uma pessoa desconhecida fixar olhar em mim, para desviá-lo quando é encarada. Nessa circunstância, a gente fica a pensar em três coisas: ou o distinto é policial, ou é malandro, ou pode até ser uma espécie de “coluna do meio”. --:-- Estava comendo, mas perturbado com a atitude do desconhecido, que sempre que eu dirigia meu olhar para o seu lado, apanhava-o fixando-me, apesar de baixar imediatamente a cabeça. Instintivamente, nessa situação, a gente passa a ficar de sobreaviso: apalpa disfarçadamente o bolso onde leva o dinheiro e não descuida da pasta ou pacote que tenha consigo. Mais, fica-se “de olho” nu

Futebol é assunto (18 de junho de 1974)

O Brasil disputará hoje, em gramados alemães, sua segunda partida de futebol, pela 10ª. Copa do Mundo. Quinta-feira última (13/06/1974) , frente ao selecionado iugoslavo de futebol, a seleção brasileira não correspondeu aos desejos e as esperanças de cem milhões de patrícios. --:-- Antes daquele jogo, o preparador Zagalo divulgou a mensagem de muito otimismo, vazada nos seguintes têrmos: “À torcida brasileira: “O trabalho que até agora realizamos, foi calcado no esquema utilizado com pleno êxito, durante a Copa do Mundo de 70, tanto na prática, como na teoria. Temo-nos preocupado em mostrar aos nossos jogadores, os nossos adversários nos mínimos detalhes, através da projeção de “Slides”. “A nossa confiança é a mesma de 70, apesar de toda a reformulação que foi feita na Seleção Brasileira. O ambiente entre nós, está cercado de inteira confiança e otimismo, apesar dos murmúrios existentes aqui na Europa, segundo os quais não conseguiremos atingir nosso objetivo

O primeiro jogo do Brasil (15 de junho de 1974)

Selecionado brasileiro de futebol não foi feliz em sua primeira apresentação na Alemanha. O jogo do Brasil frente a Iuguslávia veio provar tudo aquilo que se disse a respeito do preparador Zagalo. O técnico, embora ninguém lhe negue virtudes como preparador, continua a apresentar uma caturrice das mais comprovadas. Zagalo deixa-se influir por questões de amizade e simpatias pessoais e isto ficou provado à sociedade. --:-- Mas vai ter que “mexer” no time, senão quizer ser o responsável direto de eventual de catastrófica derrota do Brasil, frente a Escócia, na tarde de terça-feira próxima (18/6/1974) . --:-- Quinta-feira passada (13/6/1974) , o avante Mirandinha teria, no mínimo, que figurar no banco de reservas. Mas não aconteceu isto e todo mundo notou. Já disse muitas vezes que Zagalo alimenta antipatia por jogadores de fóra, especialmente vinculados a times paulistas. Se não é verdade, pelo menos a coincidência é bem acetuada e o “modus operandi” já de

Futebol e outras coisas (13 de junho de 1974)

O brasileiro João Havelange foi eleito presidente da FIFA – Football International Federation Association, com sede em Berna, na Suíça. Espera-se radicais alterações na sistemática de operosidade da entidade máxima mundial de futebol. Há um lado que deve merecer uma observação especial: o otimismo da luta e a perseverança de João Havelange. Há alguns anos passados, ele anunciou ante admiração geral e mesmo cepticismo de muitos brasileiros: “Vou ser presidente da FIFA”. E foi mesmo. Essa força de vontade, essa firmeza de propósitos e a conquista do objetivo caracterizam uma disposição impar de espírito de luta. --:-- A Estação Rodoviária de Marília representa em seu gênero a primeira construída no Brasil. Sua edificação data do ano de 1.936 e seu idealizador foi o Sr. Joaquim Palácio, ainda vivo, fazendeiro residente em Marília. Na época, primeira e única em todo o Estado e no País, a Estação constituiu-se em motivo de turismo. Gentes de fóra aportava

Ainda o deputado Wayne (12 de junho de 1974)

Comentei ontem (11/06/1974) , o caso da desfaçatez do deputado norte-americano Wayne Hays, que num pronunciamento na Comissão de Assuntos Externos da Câmara dos Deputados daquele país, assacou uma infâmia contra a gloriosa Força Expedicionária Brasileira. --:-- O deputado em apreço lembra certos políticos brasileiros, inclusive locais, que costumam falar em plenário, sem conhecer o assunto que abordam, cometendo leviandades e injustiças. Uma prova de despreparo intelectual e capaz para a desobrigação de uma função elevada e responsável. --:-- Dia outro, num destes escritos, comentando sobre minha condição de pracinha, fiz menção à “Task Force 45”, de cujo organismo participei, dentre os poucos soldados brasileiros da FEB. --:-- Se eu fôra mal-educado e chance se me oferecesse, de palestrar pessoalmente com o deputado Wayne Hays, por certo iria esfregar-lhe nas fuças, documentação que tenho em meu poder, representada por cópias serografadas, do próprio ar

Deputado leviano e atrevido (11 de junho de 1974)

Wayne Hays, deputado norte-americano, manifestando-se dia destes, na Comissão de Assuntos Externos da Câmara Alta dos Estados Unidos, assacou uma abominável leviandade e despudorado atrevimento contra os pracinhas brasileiros. --:-- Pronunciou-se exatamente em ocasião em que falava o Secretário de Defesa dos Estados Unidos (cargo equivalente ao de Ministro de Exército para nós), sr. James Schlesinger. Em sua diatribe, o deputado referido, afirmou levianamente, que “o Brasil não póde ser considerado em fiel aliado, pois as tropas brasileiras nunca se aproximaram a menos de 500 milhas da frente de batalha da II Grande Guerra Mundial”. --:-- Além da ofensa e da leviandade, o deputado Wayne Hays assinou um atestado público de burrice e ignorância, de ofensa e de atrevimento. Provou que ele é, como outros existentes em todas as partes do mundo, um mau representante do povo. Atestou seu despreparo e desconhecimento da própria história, mostrando-se antipático, mentiro

Noticiazinhas (08 de junho de 1974)

Tem muita gente por ai “braba” com os baurenses, pela “torcida” dos mesmos, quando do jogo entre MAC e Botafogo de Ribeirão Preto, ocorrido em Marília, na tarde de quarta-feira última. Mais do que isso, pelas comemorações que a gente de Bauru realizou, com festas e passeatas e inclusivo com o “enterro simbólico” do Marília Atlético Clube. São coisas do futebol, manifestações perfeitamente normais, que decorrem das alegrias e tristezas que o esporte-rei proporciona. Quem poderia garantir que, em caso contrário, na hipótese de ter vencido o MAC, os marilienses não teriam da mesma fórma, realizado o “enterro” do E. C. Noroeste? --:-- Bomba junina explodia noite de ante-ontem no plenário da Câmara Municipal. Se não trata de ato subversivo, mas sim de ato de alguma pessoa sem responsabilidade. Os efeitos após foram mais altos do que as consequências do ocorrido. Tenho criticado a Câmara pelo comportamento de alguns de seus vereadores em funções legislativas.

Ação contra o Prefeito (07 de junho de 1974)

Câmara vai intentar ação criminal contra o Prefeito. Toda Marília tem conhecimento disso. Efeitos já se irradiam, negativamente, fóra dos limites do município. Lá fora, já pensaram que o prefeito “reformou” com dinheiro da municipalidade, essa tal de Rodoviária, porque o prédio é dele (prefeito)! --:-- Jornais de fora já comentam o fato. Alguns sofismam, dizendo que a opinião pública esta dividida, que não é verdade. Pelo que se sente nas ruas de Marília, no comércio, na indústria, opinião pública está reincriminando a atitude da Câmara. Só uma minoria, por caprichos ou por ignorância (ou maldade), é que forma com os vereadores que pegaram esse pião na unha. --:-- Eu, pessoalmente, não consigo aderir ao pensamento desses vereadores. Não porque seja amigo do Prefeito. Porque sou amigo de Marília. --:-- Não compete ao escriba dissecar o mérito jurídico da questão. Mesmo porque eu não tenho autoridade e muito menos competência, para discutir ou anal

O cavalo vai negar o estribo (06 de junho de 1974)

Após o chamado período de democratização do país, a maioria das cidades brasileiras realizou até aqui séte eleições para a formação de suas Câmaras de Vereadores. A primeira legislatura foi de 48 a 51 e a sétima enfixa o período de de 73 a 76. Votei essas séte vezes. Uma vez em Nelson Carvalho, duas vezes em Aniz Badra, duas em Rangel Pietraróia e uma em Guimarães Toni. --:-- Esses cinco nomes, que eu participei de suas eleiçõe à Câmara Municipal de Marília, corresponderam integralmente ao que dos mesmos esperava e esperei. --:-- No último pleito, em 1972, tinha intenções de votar em Camarinha e não o fiz. Votei em outro nome, que acabou sendo eleito com expressiva contagem de votos. Tive a suficiente lealdade, certa feita, de dizer pessoalmente ao Dr. Camarinha, que pretendia votar no mesmo e não fiz. Expliquei os motivos, que classifiquei como consequência de uma “identidade de consumação de um ideal”. Camarinha soube entender, assimilar e

Uma reunião de imprensa (05 de junho de 1974)

Convocado pela direção do “Diário de São Paulo”, participei em dia da semana passada, de uma reunião de correspondentes regionais do “maior matutino paulista”. Um ambiente de cordialidade, onde se trataram de coisas sérias, de mistéres profissionais, de atividades jornalísticas. Essas reuniões caracterizam-se pelo companheirismo, sem pompas ou ostentações. Enseja o reencontro de jornalistas radicados em vários pontos do Estado. Reaviva sentimentos de amizade e motiva a exteriorização de novas experiências, de contactos, de alegrias e dissabores, comumente chamados de “ossos do ofício”. --:-- Fiquei sabendo então: Em Registro, o prefeito foi processado porque construiu um campo de futebol às expensas da prefeitura. O representante do Ministério Público impronunciou a queixa-crime por entender que, embora com ônus para o município, a construção do campo de esportes em terreno particular, representou uma motivação de lazer, diversão, contentamento e satisfação para